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Homem mata 4 e comete suicídio em catedral de Campinas

Atirador entrou na Catedral Metropolitana com uma pistola e um revólver calibre 38 e cometeu suicídio em frente ao altar após os crimes

Por Giovanna Romano, João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , André Siqueira
Atualizado em 11 dez 2018, 20h48 - Publicado em 11 dez 2018, 14h17

Um tiroteio na Catedral Metropolitana de Campinas (SP), no início da tarde desta terça-feira, 11, deixou cinco mortos, entre os quais o atirador, Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, e quatro feridos, de acordo com informações da Secretaria de Segurança de Campinas. A ocorrência foi registrada às 13h25 no 1º Distrito Policial de Campinas.

As vítimas fatais do ataque são Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, José Eudes Gonzaga, de 68 anos, Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38 anos, e Eupídio Alves Coutinho, 51 anos.

Grandolpho, que vivia em Valinhos (SP), a cerca de 10 quilômetros de Campinas, estava dentro da Catedral após o fim de uma missa que havia começado às 12h15. Ele abriu fogo com uma pistola e um revólver calibre 38 e cometeu suicídio em frente ao altar. Ainda não há informações sobre a motivação do atentado.

Foram encaminhados ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti dois feridos: um homem de 84 anos atingido no tórax e no abdômen, que está em estado grave e passa por cirurgia, e uma mulher de 65 anos atingida no tórax, na mão direita e que teve uma fratura na clavícula. Ela não precisou ser operada e seu quadro de saúde é estável.

Uma mulher baleada nas pernas foi levada ao Hospital de Clínicas da Unicamp e está estável; outro ferido é atendido no hospital Beneficência Portuguesa.

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Em pronunciamento a jornalistas, o major Adriano Augusto Leão, comandante do 8º Batalhão da PM, afirmou que o atirador estava sentado dentro da igreja quando, de repente, levantou-se e começou a atirar. As primeiras pessoas que ele atingiu foram as que estavam sentadas atrás dele. Imagens de uma câmera de segurança da catedral mostram o momento do tiroteio.

Segundo Augusto, Euler Grandolpho só parou de atirar quando foi atingido por policiais que entraram na Catedral ao ouvirem os disparos. Ferido na lateral do corpo, na altura do abdômen, ele atirou contra a própria cabeça. Durante o ataque aos fieis, o atirador recarregou uma vez a pistola, cujo pente tem capacidade para 11 balas. Depois da recarga, ele fez mais dez disparos e se suicidou com a última munição.

“Caso a PM não tivesse agido como agiu, como ele ainda tinha 28 balas nos pentes, poderia ter havido uma tragédia maior”, disse o major Adriano Augusto. “Os policias observaram como ele (Euler) manuseava a arma, o que indicava certa habilidade, para aguardar as pessoas se abaixarem para agir”, completou.

O delegado José Henrique Ventura, da Polícia Civil, declarou que a polícia vai até a casa do criminoso, em Valinhos, para iniciar a apuração sobre o que o levou a cometer o atentado. Até o momento, diz Ventura, não há “nenhuma informação sobre motivação”.

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Atirador comete suicídio após matar cinco pessoas na Catedral Metropolitana de Campinas (Twitter/Reprodução)

Marcelo Djavan da Silva, 37 anos, vendedor da Marabraz, localizada no calçadão ao lado da Catedral, conta que estava na porta do estabelecimento no momento dos tiros. Com os disparos, os funcionários da loja orientaram os cerca de 40 clientes que estavam ali no momento a subirem do térreo para o primeiro andar.

Thiago Santos, outro vendedor, relata que, no momento, achou se tratar de um assalto na agência do Banco do Brasil, localizada nos arredores da Praça José Bonifácio. “Com a correria e os disparos, achamos que era um confronto entre bandidos e policiais”, afirmou.

A Catedral Metropolitana fica no Centro de Campinas, na Praça José Bonifácio, área comercial nas imediações das avenidas Treze de Maio Francisco Glicério, duas das principais da cidade, que é a terceira mais populosa do estado de São Paulo. 

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