A família Matsunaga solicitará a realização de um exame de DNA para saber se Marcos Kitano Matsunaga é mesmo pai da filha de Elize Araújo Matsunaga, autora confessa do assassinato e esquartejamento do marido. A atitude, segundo informou o advogado Luís Flávio D’Urso, justifica-se pelo passado de Elize, que já trabalhou como garota de programa – época em que conheceu Marcos.
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O advogado de Elize, Luciano Santoro, considerou o pedido uma discriminação. “Acreditava que as ofensas tinham acabado”, disse. Segundo Santoro, a acusação é leviana e “mostra preconceito com pessoas que, em algum momento da vida, acabaram exercendo a profissão de garota de programa”.
De acordo com o advogado, o exame vai comprovar que a criança é filha de Marcos. “O traidor desta relação não era Elize”, concluiu. Ele lamentou, afirmando que a iniciativa prejudica ainda mais a menna, que tem um ano de idade e, segundo Santoro, é “loirinha e mestiça”.
O advogado esteve com Elize nesta terça-feirano presídio de Itapevi, onde ela está presa desde o dia 4. Segundo Santoro, “ela chorou quando soube que a criança deu os primeiros passos”.
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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