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Amante de Marcos Matsunaga confirma relacionamento

Em depoimento prestado nesta sexta-feira e mantido em sigilo até esta manhã, Natália disse que ganhou do empresário um carro no valor de 100 mil reais

Por Valmar Hupsel Filho
11 jun 2012, 11h37

Em depoimento prestado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a amante do empresário Marcos Matsunaga, identificada apenas como Natália, confirmou à polícia que mantinha um relacionamento com Marcos há pelo menos seis meses e que ganhou, no início do ano, um carro no valor de 100 mil reais. Natália é a morena que aparece abraçada ao empresário saindo de um restaurante em São Paulo dias antes do crime. A cena foi flagrada pelo detetive particular contratado por Elize Araújo Matsunaga, mulher de Marcos.

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O advogado da família Matsunaga, Luís Flávio D’Urso, no entanto, considera que ainda há pontos a serem fechados. D´Urso deverá se reunir hoje com o delegado para pedir a tomada do depoimento do reverendo da Igreja Anglicana Renê Götz , que aconselhou Marcos a não ter tantas armas guardadas em casa. O religioso já foi ouvido no inquérito, mas antes da confissão de Elize.

D’Urso supõe que Elize tenha comentado com o reverendo sobre seu conturbado relacionamento com Marcos. A ideia é derrubar a tese de que o assassinato não foi premeditado, o que poderia ser um atenuante da pena. Elize vai responder por dois crimes: homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e meio cruel) e ocultação de cadáver. A pena pode variar de 14 a 30 anos de reclusão.

O advogado também desconfia da participação de uma segunda pessoa na ocultação do cadáver. “A polícia está convencida de que ela agiu sozinha”, disse D’ Urso ao programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo. “Nós acreditamos que é preciso apurar um pouco mais”. O advogado não foi encontrado nesta segunda-feira para comentar o caso.

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O reverendo Aldo Pereira Quintão, reitor da Igreja Anglicana frequentada pelo casal Matsunaga, disse que Renê Götz estaria disposto a ajudar nas investigações, mas alerta que ele também pode estar impedido de fornecer todas as informações por haver restrições de caráter religioso. “Assim como não se pode obrigar um psicólogo ou um advogado a revelar informações de seus clientes, por questões profissionais, o mesmo se aplica a um reverendo, por questões religiosas”, disse.

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