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Ex-integrantes do Cartel de Cali apostam em agiotagem em São Paulo e Rio

Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio, investiga a ligação do grupo colombiano com a maior facção criminosa do estado

Por Adriana Cruz Atualizado em 26 jul 2022, 20h11 - Publicado em 26 jul 2022, 18h27

Considerados traidores ou foragidos da Justiça colombiana, ex-integrantes do Cartel de Cali apostam em agiotagem para fincar bandeira nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. As investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) fluminense começaram a partir da prisão de cinco colombianos na segunda-feira 25. Eles são suspeitos ainda de envolvimento com a maior facção criminosa do estado, o Comando Vermelho. Poderoso grupo de narcotraficantes nos anos 80 e 90, o Cartel de Cali opera atualmente nas sombras e seus integrantes são chamados de “Os Invisíveis”, segundo relatório do InSight Crime, instituição que monitora o crime organizado na América Latina.

De acordo com as investigações, os irmãos Jesus, de 49 anos, e Franceny Bedoya Giral, 52, cobravam por empréstimos a juros exorbitantes, que chegavam a até 44% ao mês. Eles, Cristian David Bedoya Carvajal, 27, Edwin Adolfo Osorio Betancurt, 28, e Leidy Xiomara Hincapie Valencia, 29, foram presos nos municípios de Niterói, região metropolitana do Rio, e Maricá, a 60 quilômetros da capital. “Estamos em contato com as autoridades colombianas para saber o histórico criminal dos presos. Temos informações de que eles têm uma célula em São Paulo e acreditamos que haja grupos em atuação em todo o país. O esquema usa recursos do tráfico de drogas para agiotagem, que é uma forma de multiplicar os valores e fazer o dinheiro circular”, explicou o delegado Rodrigo Coelho, da DRE.

Durante a operação contra os colombianos, os investigadores apreenderam oito telefones celulares, 50.000 mil reais em espécie, computadores e um HD com planilhas que detalham a distribuição do dinheiro e a cobrança. A polícia recebeu informações ainda que parte da quadrilha está instalada nas comunidades da Rocinha, Zona Sul, e do Jacarezinho, Zona Norte. No Rio, a agiotagem é um dos mercados explorados pelos grupos de milicianos. A aliança entre milicianos e traficantes no Rio gerou a chamada narcomilícia. A maior do país é comandada por Luís Antônio Silva Braga, o Zinho.

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