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Edivaldo Holanda Júnior (PDT) é reeleito prefeito de São Luís

Prefeito reeleito recebeu 245.282 votos, o equivalente a 53,94% do total

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2016, 21h54 - Publicado em 30 out 2016, 19h45

O prefeito de São Luís (MA), Edivaldo Holanda Júnior (PDT), foi reeleito neste domingo e continua no cargo até o final de 2020. Holanda Júnior recebeu 245.282 votos, o equivalente a 53,94% do total, contra 243.591 votos ao deputado estadual Eduardo Braide (PMN), 46,06% do total. Votos brancos e nulos somam 4,46% do total apurado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o momento.

Após largar nas pesquisas eleitorais do segundo turno atrás do azarão Braide, o pedetista, candidato mais votado no primeiro turno, retomou a liderança na semana passada. Sua votação ficou pouco acima dos 52% de intenções de voto válido atribuídas a ele pelo mais recente Ibope, divulgado na última quinta-feira.

Ainda conforme o instituto de pesquisas, a Saúde é a área da gestão em São Luís mais mal avaliada pelos ludovicenses: 43% a elegem como o maior problema na cidade.

Nesta área, Edivaldo Holanda Júnior prometeu, entre outros, construir um hospital especializado em pediatria com 178 leitos de internação e 11 de UTI, e um outro com 350 leitos, em parceria com o governo do Maranhão. O prefeito reeleito também pretende implantar três novas unidades preventivas de saúde, com aferição de pressão arterial e glicemia, vacinas, odontologia e emissão de carteira do SUS.

Para enfrentar o problema que mais atormenta a população de São Luís, o prefeito reeleito terá maioria na Câmara Municipal, assim como no primeiro mandato. Dos 31 vereadores eleitos, quatro são do seu partido, o PDT, e outros 15 pertencem a partidos que compuseram sua coligação na eleição. A oposição, representada por siglas como PMDB, PSDB, PP, PSB, PRTB e PHS, terá, a princípio, 12 nomes no Legislativo da capital maranhense.

Empresário de 38 anos, Edivaldo de Holanda Braga Júnior foi eleito prefeito de São Luís pelo PTC em 2012, com 280.809 votos. Filho do deputado estadual Edivaldo Holanda Braga, presidente estadual do PTC, filiou-se ao PDT em agosto de 2015. Sua gestão na capital maranhense tem 33% de avaliação “ótima” ou “boa” pela população, de acordo com o Ibope, enquanto 41% consideram sua administração “regular” e 24% a classificam como “ruim” ou “péssima”.

Candidato do governador

Com a maioria dos candidatos derrotados no primeiro turno neutros, assim como do grupo político do ex-presidente José Sarney, enfraquecido desde a derrota para o governador Flávio Dino (PCdoB) nas eleições estaduais de 2014, foi Dino o político mais importante a tomar partido no segundo turno em São Luís.

O governador deixou para a última semana de campanha o anúncio de que votaria pela reeleição de Edivaldo Holanda Júnior. O apoio do governador, no entanto, já era dado como certo desde o início da campanha em São Luís, já que o professor e sindicalista Pinheiro, vice na chapa de Holanda Junior, pertence do PCdoB, partido de Dino.

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Empunhando a bandeira da “nova política” e se dizendo avesso a alianças fisiológicas, Eduardo Braide foi formalmente apoiado pelo deputado estadual Wellington do Curso (PP), que polarizou a disputa com Holanda Júnior no primeiro turno, mas acabou de fora do segundo.

Dez vezes mais dinheiro

Apesar da igualdade do tempo de exibição na propaganda eleitoral no segundo turno, a campanha de Edivaldo Holanda Júnior tinha à disposição um poderio financeiro quase dez vezes maior que o de Eduardo Braide.

O prefeito recebeu 1,3 milhão de reais e gastou 1,1 milhão. Os maiores financiadores de sua campanha são partidos de sua coligação: o diretório nacional do PTC (480.00 reais), os diretórios municipais de PDT (400.000 reais) e PRB (240.000 reais) e a direção nacional do PEN (100.000 reais).

Com apenas 96.000 reais em doações declarados à Justiça Eleitoral a menos de uma semana da eleição, Braide terminou a campanha com 171.000 reais em seu caixa de campanha. Os gastos contratados foram de 290.000 reais.

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