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Delação da Odebrecht: Temer convoca reunião de emergência

Eliseu Padilha, da Casa Civil, e outros ministros participam de reunião que não estava na agenda do presidente

Por Da redação
Atualizado em 11 dez 2016, 16h43 - Publicado em 11 dez 2016, 16h21
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  • O presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência neste domingo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e outros ministros do seu governo para uma avaliação das delações dos ex-executivos da Odebrecht para a força-tarefa da Lava Jato. No encontro, que acontecerá no Palácio do Jaburu, Temer também discutirá medidas para a retomada da economia ainda este ano.

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    A reunião não estava prevista na agenda do presidente. Na sexta-feira à noite, depois do vazamento da delação do ex-diretor de Relações Institucionais Cláudio Melo Filho, na qual foi citado, Temer foi para São Paulo. Ele retornou a Brasília por volta da hora do almoço deste domingo.

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    O Palácio do Planalto reagiu aos vazamentos com “preocupação” e sem “ingenuidade”. A ordem do presidente Michel Temer é evitar muitos comentários, reforçar que as delações precisam se comprovar e que o governo tem que “continuar trabalhando” pelo país. Interlocutores do presidente, entretanto, admitem que “os efeitos disso precisam ser observados” e que a Lava Jato sempre foi e continua sendo um fato “imponderável”.

    Cláudio Melo Filho afirmou em delação que Temer pediu 10 milhões de reais ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. Oficialmente, o Planalto negou a informação e afirmou que não há mais comentários a serem feitos e que a nota divulgada “diz tudo”.

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    No texto para responder as acusações, o presidente repudia “com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho”. “As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente”, completa a nota.

    Está prevista para esta semana a última votação da PEC do Teto dos Gastos, marcada para terça-feira, 13, e da LDO. O governo não quer que a tramitação dessas medidas, e da reforma da Previdência, sejam prejudicadas com o teor das delações dos ex-executivos da Odebrecht.

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    (Com Agência Brasil)

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