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A disputa empresarial que levou técnico do Palmeiras à Justiça

Abel Ferreira e outros seis sócios foram acionados por engenheiro que alega prejuízo e danos morais

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 mar 2023, 21h07

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, é alvo de um processo judicial movido pelo engenheiro português Pedro Gabriel Brandão Barros de Sousa. Ambos são sócios da empresa Edibrasil Construções Ltda, juntamente com outros seis homens, todos da mesma nacionalidade. Em 28 de novembro de 2021, Pedro entrou com uma ação cível na Justiça do Rio Grande do Norte pedindo a dissolução parcial da sociedade, alegando que um dos donos da firma, chamado Benjamin Jorge Ferreira Campos, o excluiu “às escondidas” dois meses antes, por meio de uma assembleia ilegal. Ele possui 16,25% das cotas da empresa.

O acusador afirma que o aditivo no contrato que o retirou da Edibrasil possui diversas irregularidades, como assinaturas dos sócios feitas em Portugal sem endosso no Brasil, além de rubricas diferentes em determinadas páginas do documento. “Para piorar a situação, o aditivo reduziu as cotas do requerente de forma absurda e sem a menor justificativa (…) por esses indícios percebe-se que estamos diante de uma suposta fraude documental para prejudicar o requerente [ Pedro] e destituí-lo da sociedade, estando o Sr. Benjamin, agora, com todos os poderes de forma isolada para administrar a sociedade”, afirma Pedro Gabriel.

Em 17 de fevereiro de 2022, o juiz Paulo Sérgio da Silva Lima, da 1° Vara Cível de Natal, negou o pedido de liminar para suspender os efeitos da assembleia e de bloquear os bens da empresa. “Não merece amparo o pleito de indisponibilidade de todos dos bens da sociedade. Isso porque, a concessão de tal medida poderia, na verdade, ocasionar perigo de dano inverso, vez que, ao tornar indisponíveis os bens, a empresa, na qualidade de construtora, não poderá comercializar o que constrói, ou seja, até o deslinde final da presente causa, restaria inviabilizado o pleno funcionamento da empresa”, disse o juiz, que determinou a citação de todos os sócios.

Abel ainda não foi localizado pela Justiça. Em 1 de junho do ano passado, o emissário esteve em um endereço próximo ao estádio do Palmeiras, mas o porteiro disse que o treinador não morava mais lá. “É completamente falso que eu tenha sido acusado ou vá ser julgado em qualquer processo crime. Deste modo, qualquer notícia em que seja dito o contrário é completamente falsa e ofensiva da minha imagem e bom nome enquanto pessoa, responsabilizando todos aqueles que a criaram ou a divulgaram”, afirma Abel, em nota. Ele se refere a reportagens que saíram em seu país de origem afirmando que ele é alvo de um processo criminal, por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro”. A ação na Justiça potiguar é na esfera cível. 

Além de pedir o cancelamento da assembleia, o engenheiro Pedro Gabriel pede uma indenização de 500.000 reais, além de outros 590.000 reais a título de pagamentos atrasados que deveriam ter sido feitos pela empresa. O valor total da causa é de 3,8 milhões de reais.

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