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Tolas, mas jamais surpreendentes, algumas reações à crítica que fiz à proposta de reforma política do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Seus entusiastas parecem estar tão acostumados a certa abordagem da imprensa — necessariamente a favor — que se escandalizam quando um crítico faz não uma análise de exceção, mas reafirma um ponto de vista de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h39 - Publicado em 3 mar 2011, 16h25

Tolas, mas jamais surpreendentes, algumas reações à crítica que fiz à proposta de reforma política do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Seus entusiastas parecem estar tão acostumados a certa abordagem da imprensa — necessariamente a favor — que se escandalizam quando um crítico faz não uma análise de exceção, mas reafirma um ponto de vista de sempre.

Desde quando eu critico aqui a proposta do voto em lista, aquele mecanismo segundo o qual os partidos podem esconder entre os seus “deputáveis” tudo quanto é malandro, mensaleiro e salafrário? Basta ter uns dois ou três nomes fortes para puxar o voto para a legenda, e o resto está garantido. Não comecei a criticar o modelo nesta manhã, só para torrar a paciência do senador… O arquivo está à disposição. Qual é? Os entusiastas segurem um pouco o seu furor.

Reitero: a proposta do senador tucano (ver post desta manhã) carrega o vício do voto em lista, que é eleger um bando de Zé-Ninguém, segundo a vontade da burocracia partidária. E carrega também o mal essencial da proposta de Michel Temer, que é estimular a “celebrização” do voto, enfraquecendo o partido.

Na sua sede — ou marketing, cada um escolha — da conciliação, Aécio conseguiu unir duas propostas que tinham coisas boas e ruins numa única, que só tem coisa ruim. De resto, pergunto: ele está expressando um consenso do PSDB? Fala em nome do partido? É preciso tomar cuidado com esse negócio de querer ser sempre o tertius… Há coisas que não admitem conciliação. Só para pensar: qual é o meio do caminho entre o legal e o ilegal? Não existe terceira via. A proposta de Aécio é o meio-termo entre fraudar e respeitar a vontade do eleitor. E a única coisa aceitável é respeitá-la.

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