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Com gabinete de crise, Bolsonaro tira protagonismo de Mandetta

Como Radar mostrou, presidente ficou incomodado com ação do chefe da Saúde que teria feito sombra ao gabinete presidencial

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 mar 2020, 09h09 - Publicado em 17 mar 2020, 09h01

Jair Bolsonaro agiu rápido para esvaziar o trabalho do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Com a criação de um comitê de crise nesta segunda, o presidente tirou o chefe da Saúde da linha de frente da estratégia de combate ao avanço do coronavírus.

Até esta segunda, Mandetta era a voz do governo para o assunto. A partir de agora, a emergência não será gerida pelo médico Mandetta e seus técnicos da pasta. O trabalho ficará nas mãos do general Walter Braga Netto.

Mandetta será um simples membro do gabinete, que tem outras 15 pastas do governo. Oficialmente, vai tocar medidas relacionadas apenas a sua área, a saúde. Todo o resto — procedimentos em portos, aeroportos, fronteiras e outros setores do governo — ficará na Casa Civil.

Bolsonaro cobrou Mandetta na noite desta segunda por ter participado da reunião de Dias Toffoli no STF. Para o presidente, Mandetta passou a imagem de que falava por todo o governo, o que ampliou a sensação de que o próprio Planalto estava parado na crise — o que é verdade, afinal, Bolsonaro trabalhou como poucos nos últimos dias para desmoralizar a gravidade do coronavírus.

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O fato de Mandetta ter figurado como representante do Executivo numa reunião de chefes dos poderes deixou em Bolsonaro o sentimento de que o ministro não teria percebido que estava sendo usado para atacar a imagem do presidente. “Ele deveria ter se recusado a participar, quando percebeu que a conversa era ampliada para chefes de poder”, diz um auxiliar de Bolsonaro.

Bolsonaro fez questão de demonstrar a contrariedade com a atuação do ministro ao convocá-lo para a reunião no Planalto no meio do encontro no STF.

Nesta segunda, o Radar mostrou que Bolsonaro estava incomodado com a atuação de Mandetta. Além de ter capturado o protagonismo do trabalho, o ministro entrou na lista negra de Bolsonaro por atuar ao lado de São Paulo e do Rio — estados comandados por “inimigos” o presidente –, epicentro do coronavírus no país.

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