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Com pouca munição, Trump apela para caso do filho de Biden

As histórias - e as imagens - são constrangedoras mas não sustentam a virada que seria necessária para mudar o rumo das pesquisas

Por Vilma Gryzinski 23 out 2020, 08h38

Donald Trump está com três vezes menos dinheiro do que Joe Biden – 63 milhões contra 177 milhões do adversário.

Sua desvantagem nas pesquisas firmou-se na casa dos dois dígitos.

O debate de ontem, embora menos caótico, não teve o efeito bombástico do tipo que muda rumos de campanha, apesar das tentativas do presidente de trazer o tema para a discussão.

E a história que potencialmente inverteria o jogo, sobre negociatas e desvios comportamentais de Hunter Biden, tem detalhes  constrangedores demais até mesmo para os poucos órgãos de imprensa que apoiam Trump.

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O único que continua a cuspir fogo é Rudy Giuliani, o ex-prefeito de Nova York que virou o homem-bomba de Trump.

A matéria prima de Giuliani vem do computador que Hunter supostamente deixou numa loja de eletrônicos para ser recuperado e nunca voltou para buscar.

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É de lá que vieram e-mails indicando que Hunter fazia tráfico de influência com empresários ucranianos e chineses, aparentemente ”vendendo” contatos com o pai, quando era vice-presidente.

A história de suposta corrupção resvala para a perigosa área das baixarias pessoais. Algumas são até dolorosas, como as imagens “antes” e “depois” dos dentes recapeados de Hunter Biden, idênticos aos dos viciados em crack e metadona antes da intervenção.

Segundo Giuliani, o arquivo de fotos do lap top de Hunter também mostra imagem de jovens adolescentes em circunstâncias comprometedoras.

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Pior, Giuliani leu um e-mail no qual o suposto Hunter fala ao pai sobre a cunhada, Hallie, com quem ele teve um relacionamento depois da morte precoce do irmão, Beau Biden.

Na reprodução do texto, “ela” – a cunhada – reclama que Hunter criou “um ambiente perigoso para as crianças” ao usar o FaceTime, nu e fumando crack, com uma menina de 14 anos que seria sua sobrinha.

É difícil descer mais baixo do que isso, seja por qualquer ângulo que se veja o caso. Na hipótese de que a história fosse verdadeira, Joe Biden não poderia ser acusado pelos pecados ou delitos do filho.

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Não é impossível que a história sobre tráfico de influência venha a frutificar – inclusive num futuro governo Biden.

Dois ex-sócios do filho problemático já apareceram para confirmar negócios privilegiados na China, na Ucrânia, na Romênia e no Cazaquistão.

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Um deles, Tony Bobulinski, participou da plateia do debate a convite da campanha de Trump. Pouco antes, deu uma declaração denunciando a participação de Joe Biden num reunião em que se discutiu comissões provenientes de investidores chineses.

O computador “abandonado” está em poder do FBI, numa investigação que envolve lavagem de dinheiro.

Por enquanto, as denúncias contra o filho do candidato continuam parecendo mais um gesto proveniente do desespero de ver a vitória ficar cada vez mais difícil.

Nem os trumpistas convictos que fazem carreatas por várias cidades americanas, manifestando um entusiasmo que nem de longe é visto entre os partidários de Joe Biden, estão ligando  muito para o caso.

E faltam apenas onze dias para a eleição.

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