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Por José Benedito da Silva
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Vontade de mandar a conta ao Marco Aurélio, diz Doria sobre André do Rap

Governador diz que chega a R$ 2 milhões o gasto com a operação que mobiliza seiscentos policiais para tentar capturar traficante solto pelo ministro do STF

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2020, 15h08 - Publicado em 16 out 2020, 14h41

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou nesta sexta-feira, 16, que “tem vontade” de mandar o custo da megaoperação para capturar o fugitivo André Oliveira Macedo, o André do Rap, de cerca de 2 milhões de reais, para o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, que deu no início do mês a liminar que permitiu a fuga do criminoso, que é membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital)

“A despesa representa para os cofres públicos de São Paulo 2 milhões de reais. Me dá vontade, inclusive, de mandar a conta para o ministro”, afirmou o governador, acrescentando que mesmo todo esse gasto não garante que o criminoso será preso.

Apontado com um dos chefes do PCC responsáveis pelo tráfico de drogas internacional, André do Rap saiu pela porta da frente do presídio de Presidente Venceslau (SP), graças a uma decisão de Marco Aurélio que entendeu que ele estava preso “sem culpa formada” e sem manifestação dos órgãos de investigação para tal. Com o alvará de soltura em mãos, o traficante embarcou em uma BMW, pegou um jato particular e sumiu do mapa. No mesmo dia, o presidente do STF, Luiz Fux, derrubou a liminar de Marco Aurélio, mas já era tarde demais.

A revogação da soltura foi confirmada nesta quinta-feira, dia 15, pelo plenário do Supremo. Com mais de 600 homens, as polícias civis de São Paulo, Paraná e a Polícia Federal continuam no encalço de André do Rap. A suspeita é que ele tenha fugido para Paraguai ou Bolívia, onde o PCC mantém bases fortes. Ele havia sido capturado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em setembro de 2019, após um cerco que envolveu trinta policiais.

Reportagem de VEJA desta semana mostra como o criminoso, sem nenhuma passagem pela polícia, entrou no sistema penitenciário aos 19 anos de idade, em 1996, após ter sido preso em flagrante com trinta papelotes de cocaína e como, desde então, se tornou um dos principais traficantes internacionais, com relações até com membros da máfia italiana. Leia a reportagem completa aqui.

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