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Por José Benedito da Silva
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Deputados: governo só entrou no fim em debate sobre renda mensal de R$ 600

Para parlamentares, intervenção só ocorreu aos ’48 minutos do segundo tempo’ após ver a Câmara assumir protagonismo na discussão de benefício

Por André Siqueira 27 mar 2020, 13h16

A tramitação do projeto que garante renda mensal de 600 reais a trabalhadores autônomos por um período de três meses durante a crise causada pelo coronavírus, aprovado na noite de quinta-feira 26 na Câmara dos Deputados, só teve a participação efetiva das lideranças do governo Bolsonaro quando o Executivo constatou que a proposta inicial, de 200 reais, seria derrotada no plenário.

Na avaliação de líderes partidários, o Congresso assumiu o protagonismo na tramitação do projeto porque o Executivo se omitiu. Segundo relatos feitos a VEJA, sob condição de anonimato, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) procurou o relator do texto, Marcelo Aro (PP-MG), “aos 48 minutos do segundo tempo”, para construir um consenso em torno dos 600 reais e evitar um desgaste diante de um eventual veto do presidente Jair Bolsonaro em relação ao valor do benefício.

“Quando fui designado relator da matéria, a proposta do governo era de 200 reais. O Executivo havia topado pagar um ‘coronavoucher’ de 200 reais. Sempre deixei clara a minha posição de que o valor era muito baixo. Na quarta-feira, chegaram com uma nova proposta, no valor de 300 reais. Dei declarações dizendo que meu parecer iria estabelecer o valor de 500 reais. Em alguns estados, a cesta básica custa mais do que isso. Por isso, 500 reais seria o mínimo que poderíamos assegurar ao autônomo. Diante do impasse, levamos a matéria para votação”, disse a VEJA o deputado Marcelo Aro.

Aprovado na Câmara, o texto segue para análise do Senado. De acordo com o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), o projeto deverá ser votado na sessão da próxima segunda-feira, 30.

O relator afirma que incluiu em seu parecer reivindicações de alguns senadores, com o intuito de garantir uma tramitação célere no Senado. Uma das preocupações era garantir duas cotas de 600 reais para mães solteiras que são arrimos de família.

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