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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A avaliação do pai de Rodrigo Maia sobre a eleição na Câmara

Cesar Maia disse a VEJA que filho acertou ao não abrir processo de impeachment contra Bolsonaro

Por Juliana Castro Atualizado em 8 fev 2021, 16h18 - Publicado em 2 fev 2021, 17h25

Ex-prefeito do Rio e vereador reeleito na capital fluminense, Cesar Maia (DEM) fez uma avaliação geral sobre a eleição na Câmara, realizada nesta segunda-feira, 1º, e disse a VEJA que o filho, o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), acertou ao não abrir processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, com quem entrou em rota de colisão durante seu comando à frente da Casa.

“Sem base parlamentar para aprovação, seria apenas fazer agitação. A votação de ontem mostrou”, disse o vereador, referindo-se à votação que garantiu, ainda no primeiro turno, a vitória de Arthur Lira (Progressistas-AL) para a presidência da Câmara. Rodrigo foi o principal articulador da campanha de Baleia Rossi (MDB-SP), mas, na reta final, viu até seu próprio partido desembarcar da candidatura de seu escolhido — ao final, o candidato apoiado por Bolsonaro venceu por 302 votos a 145.

A disputa pela presidência da Câmara provocou um racha interno no DEM. O partido, que tem uma ala bolsonarista, retirou o apoio formal a Baleia Rossi e liberou os deputados para votarem em quem quisessem. Maia não gostou de saber que ACM Neto, presidente nacional da sigla, não ia retaliar aqueles que escolhessem Lira. Perguntado se houve traição por parte de ACM Neto em relação ao filho, Cesar Maia foi sucinto: “Suponho que acompanhou uma pressão da maioria da bancada”.

Rodrigo Maia comunicou à cúpula do DEM a intenção de deixar a sigla, incomodado com aproximação de partidários com o bolsonarismo. Lira foi apoiado abertamente pelo presidente da República. Como a janela partidária só abre em abril de 2022, Maia precisa ser liberado pelo partido para trocar de sigla para não perder o mandato por infidelidade partidária.

“Rodrigo sempre me acompanhou e vice-versa. Estou acompanhando o noticiário e a decisão dele”, disse Cesar Maia sobre a possível mudança.

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