Autoridades da Noruega informaram no domingo, 14, que a morsa Freya, que se tornou a estrela do verão nórdico, foi sacrificada. O animal atraiu multidões ao ser flagrado cochilando em barcos e ao se aquecer ao sol no fiorde de Oslo.
O chefe da diretoria de pesca regional, Frank Bakke-Jensen, afirmou que o abate da morsa era inevitável já que os profissionais não poderiam garantir o bem-estar do mamífero e garantir a segurança do público que se reunia para tirar fotos de Freya.
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“A decisão de eutanásia foi tomada com base em uma avaliação global da persistente ameaça à segurança humana”, disse.
Memories of #FreyaTheWalrus – a very special creature that spent a month here in Shetland last winter.
MURDERED today by the @fiskeridir Directorate of Fisheries in #Norway "based on an overall assessment of the continued threat to human safety."
Indefensible. pic.twitter.com/SKXgPsdZNI
— Hugh Harrop Wildlife (@HughHarrop) August 14, 2022
Autoridades haviam dito anteriormente que estavam considerando a eutanásia porque os espectadores não atenderam a repetidos apelos para manter distância do animal de 600 kg.
A decisão foi condenada por grupos de proteção aos animais, que afirmaram ser uma decisão equivocada e arbitrária. Segundo autoridades, embora a morsa não seja uma ameaça aos humanos, ele pode atacar caso se sentisse em perigo.
Freya, the 600-kg walrus, has taken up residence in Norway's 🇳🇴capital city of Oslo, capturing the hearts of locals while basking in the sun.
Publicidade— Erik Solheim (@ErikSolheim) August 9, 2022
Freya, cujo nome era uma referência à deusa nórdica da beleza e do amor, estava nas manchetes desde 17 de julho, quando foi vista pela primeira vez nas águas da capital norueguesa. A famosa morsa já havia sido avistada no Reino Unido, Holanda, Dinamarca e Suécia e optou por passar parte do verão na Noruega.
Ela atraiu a curiosidade de multidões ao foi ser filmada caçando pássaros e dormindo em cima de barcos que afundavam sob seu peso.
As morsas, uma espécie protegida que se alimenta principalmente de invertebrados como moluscos, camarões, caranguejos e pequenos peixes, normalmente vivem em latitudes mais ao norte, no Ártico.
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