Os smartwatches (relógios inteligentes, em inglês) estão por todos os lados e são a nova aposta da indústria de gadgets – principalmente após a Apple lançar o seu modelo. Agora, se tornaram foco até de startups que desenvolvem produtos voltados a pessoas com mais de 65 anos.
Na versão para a terceira idade, o acessório, discreto e eficiente, é pensado para executar funções que auxiliem na vida idosa, como realizar chamadas em casos de emergência, soar alertas de medicamentos, e ajudar a chegar em casa, quando o indivíduo estiver perdido.
Para as empresas americanas Unaliwear e Lively, duas startups, o relógio é uma maneira sutil de pedir ajuda quando não se tem ninguém por perto. O dispositivo foi escolhido por ser mais usado por pessoas mais velhas, diferentemente de outros gadgets já produzidos, a exemplo de smartphones e tablets.
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Parecido com um Apple Watch (tela simples, quadrada e letras grandes), ele é vendido junto com quatro sensores para serem colocados em caixas de remédios. Caso o usuário se esqueça de tomar uma pílula, o sensor transmite um sinal para o gadget, que envia uma mensagem ao usuário para lembrá-lo da medicação. Caso o sensor capte um movimento da caixa de remédios, o sinal será enviado para avisar que o remédio já foi tomado.
Outra facilidade do relógio, especificamente no caso do modelo da Unaliwear, é mandar mensagens com pedidos de ajuda ao apertar um botão.
Muitas dessas facilidades também estão disponíveis em smartphones comuns, mas os relógios teriam a função específica de “ficar de olho” nos mais velhos (e, segundo as startups, são mais fáceis de serem usados por esse público).
(Da redação)