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Facebook pode intensificar narcisismo em crianças e jovens

Conclusão é de estudo comandado por psicóloga americana

Por Da Redação
8 ago 2011, 12h14
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  • O Facebook pode transformar as crianças e adolescentes em pessoas narcisistas e também levá-las a enfrentar complicações de saúde, afirmou a psicóloga americana Larry Rose, da Universidade Estadual da Califórnia, durante conferência em Washington, nos Estados Unidos. A especialista estuda os efeitos da tecnologia na vida das pessoas há 25 anos e recentemente pesquisou como a rede social tem afetado os jovens. O artigo da acadêmica foi apresentado ao público durante o encontro anual da Associação Americana de Psicologia (APA, em inglês), ocorrido no fim de semana.

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    De acordo com Rose, as crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de tecnologia, como videogames ou internet, tendem a sofrer de dores de estômago, insônia, ansiedade e depressão. Quando conectados ao Facebook constantemente, tendem ainda a ser mais narcisistas, já que têm à disposição ferramentas que oferecem mecanismos permanentes de exposição. Os usuários do site, segundo o artigo, desenvolvem transtorno de personalidade, paranoia, ansiedade e uso abusivo do álcool.

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    Durante a experiência, que envolveu a análise de alunos do ensino fundamental, médio e superior, a equipe liderada por Rose observou por 15 minutos o comportamento dos jovens enquanto eles se preparavam para um exame. O grupo descobriu que a maioria dos estudantes só era capaz de se concentrar na atividade por dois ou três minutos, antes de voltar à atenção para assuntos menos acadêmicos, como mensagens de texto ou aplicativos para celular – e, é claro, acessar seus perfiis no Facebook. Rose constatou ainda que o grupo que se dedicava mais a essas atividades obteve piores notas em suas avaliações.

    Família – Os pais devem ficar atentos a outras formas de interação social, como troca de SMSs. A média de mensagens de texto enviadas por adolescentes americanos é de 2.000 ao mês. Essa enorme quantidade de informação não só compromete o sono e a concentração, como causa stress físico, explicam os especialistas. Para ilustrar o argumento, Rose citou o caso de um garoto de Chicago que desenvolveu a síndrome do túnel carpal (em que o nervo que passa na região do punho fica submetido à compressão, causando dor) após trocar mais de 100 SMSs por dia através do celular.

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    O conceito de conexão, afirma a psicóloga, é muito difundido entre os jovens, que se sentem obrigados a aumentar e manter enormes redes sociais. É por essa razão que sites como Facebook e Twitter são tão populares entre crianças e adolescentes.

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    A especialista não descarta, contudo, os benefícios das redes no desenvolvimento humano. Essas plataformas encorajam a comunicação e também ajudam as crianças a praticar a sociabilidade através de uma espécie de cortina de segurança. Para os tímidos, destaca a psicóloga, as redes funcionam como um convite para saírem se suas próprias conchas. O grande desafio dos pais e educadores, alerta Rose, está em impor limites.

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