Fabricantes de drones, aeronaves não tripuladas, demonstraram seus produtos para uso civil na Consumer Electronics Show (CES), uma das maiores feiras de tecnologia do mundo. O evento acontece até sexta-feira em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ao contrário dos drones de uso militar, eles são destinados à recreação, além de realizar fotos ou filmes.
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Os drones começaram a chamar a atenção após o uso da tecnologia pelos militares americanos. Nas empresas, o equipamento também é objeto de estudo. A gigante varejista Amazon apresentou recentemente planos para adotar drones na entrega de produtos comprados pela internet.
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Durante a CES, a empresa francesa Parrot apresentou seu minidrone de brinquedo, que pode ser controlado com um smartphone. “Temos aviões civis e agora temos aviões de brinquedo”, diz Nicolas Halftermeyer, da Parrot, ao descrever o drone fabricado pela empresa como um dispositivo projetado para adolescentes.
Uma divisão da Parrot fabrica drones com asa fixa para cartografia e outros fins. A versão mini dessas aeronaves é tão pequena que cabe em uma só mão e foi criada para recreação. “Ele tem hélices de plástico que não oferecem perigo. Com quatro hélices, o avião pode se equilibrar automaticamente.”
Para uso em atividades mais sérias, o fabricante DJI, com sede na China, revelou sua linha de dispositivos voadores muito similares aos drones. “Nós preferimos chamá-los de sistemas aéreos”, diz Gabriel Chan, da DJI. Desenhados para tirar fotos aéreas, os dispositivos podem chegar a regiões de difícil acesso. Para Michael Perry, executivo da DJI, a companhia oferece “uma plataforma para que qualquer usuário possa criar vídeos aéreos incríveis”.
Ainda que estes dispositivos sejam usados predominantemente para tirar fotos pessoais e profissionais, Perry afirma que os drones da DJI também podem ajudar autoridades em operações de busca ou resgate. O dispositivo é capaz de voar 25 minutos e enviar imagens, assim como sua localização para um smartphone, que comanda a navegação. Também está programado para voltar para casa, se o dono perder o sinal de GPS.
(Com agência France-Presse)