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Vacinas da Moderna e da Pfizer têm 90% de eficácia na prática, diz CDC

Estudo realizado nos Estados Unidos também sugere que o risco de transmissão da doença por pessoas vacinadas é raro

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2021, 18h43 - Publicado em 29 mar 2021, 15h46

As vacinas contra o novo coronavírus desenvolvidas pela Moderna e pela Pfizer-BioNTech apresentam alta eficácia na prevenção de infecções sintomáticas e assintomáticas da Covid-19 no mundo real. Segundo dados publicados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), nesta segunda-feira, 29, duas semanas após a aplicação da segunda dose, a eficiência dos imunizantes é de 90%. A proteção já é alta no mesmo período após a primeira injeção: 80%.

Entre 14 de dezembro de 2020 e 13 de março de 2021, 3.950 pessoas com alto risco de exposição foram analisadas. Neste período, 62,8% dos participantes receberam duas doses da vacina. Os demais, 12,1%, receberam apenas a primeira injeção. Nenhum tinha sido contaminado previamente.

Semanalmente, todos os voluntários realizaram testes de PCR. As amostras foram auto-coletadas e enviadas a uma central de testes, o que permitia a detecção de casos assintomáticos. Eles também eram questionados sobre a presença de sintomas característicos da doença, incluindo febre, calafrios, tosse, falta de ar, dor de garganta, diarreia, dores musculares ou perda do olfato ou paladar.

LEIA TAMBÉM: Por que uma vacina contra Covid-19 com eficácia superior a 50% já é útil

Os resultados mostraram que houve 0,19 infecções por 1.000 pessoas-dia entre aqueles que receberam uma dose da vacina. Entre as pessoas não vacinadas, essa taxa foi de 1,38. Outro dado interessante: 58% das infecções foram detectadas antes que as pessoas apresentassem sintomas da doença e apenas 10,2% dos infectados foram assintomáticos.

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O estudo também sugere que a vacina protege contra novas variantes e indica que a probabilidade de transmissão da doença por pessoas vacinadas é rara. “Este estudo mostra que nossos esforços nacionais de vacinação estão funcionando”, disse Rochelle P. Walensky, diretora do CDC., em comunicado à imprensa.

O período avaliado – duas doses após as injeções – é referente ao tempo que o corpo demora para produzir anticorpos que protegem contra a infecção. Dessa forma, as pessoas são consideradas “parcialmente vacinadas” duas semanas após aplicação da primeira dose e “totalmente vacinadas” duas semanas após da segunda dose dessas vacinas, já que ambas são aplicadas em regime de duas doses. Até o momento, apenas o imunizante da Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson exige apenas uma dose.

Segundo o CDC, este é o primeiro de vários estudos conduzidos nos EUA sobre a eficiência de vacinas contra a Covid-19. Os resultados vão ao encontro de estudos anteriores, realizados no Reino Unido e em Israel. Tanto o imunizante da Pfizer quanto o da Moderna são produzidos a partir de uma nova tecnologia, chamada mRNA.

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