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Vacinação começa até 4 dias após aprovação da Anvisa, diz Pazuello

Em Manaus, o ministro da Saúde voltou a afirmar que "todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia"

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jan 2021, 16h39 - Publicado em 11 jan 2021, 13h25

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira, 11, que a vacinação contra a Covid-19 começará no Brasil de três a quatro dias após a Anvisa conceder a autorização para uso emergencial. “No primeiro dia que chegar a vacina ou que a autorização [pela Anvisa] for feita, a partir do terceiro ou quarto dia [a vacina] já estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação”, disse Pazuello durante evento para apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, em Manaus.

Na última sexta-feira, 8, o Instituto Butantan e a Fiocruz submeteram à Anvisa o pedido de uso emergencial de suas respectivas vacinas contra a Covid-19. No Brasil, o Butantan é responsável pela produção e distribuição da CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac. Já a Fiocruz é responsável pela vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. A Anvisa tem até dez dias para emitir o parecer final sobre a liberação da vacina.

Pazuello reforçou ainda que “todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia”. “A vacinação vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. A prioridade já está dada. A prioridade é o Brasil todo”, afirmou. O ministro também ressaltou que a vacina será gratuita e não obrigatória “no que depender do presidente da República e do Ministério da Saúde”.

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Esquema de vacinação

Uma das opções do esquema de vacinação a ser seguido no Brasil, segundo Pazuello, é a de frear a pandemia em vez de conferir imunidade completa. Isso significa priorizar a aplicação da primeira dose no maior número possível de pessoas, antes que se inicie a aplicação de uma segunda dose.

Segundo o ministro, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica Astrazeneca, cuja produção será feita pela Fiocruz no Brasil, possui eficácia de 71% com a aplicação da primeira dose. “Com duas doses você vai a 90%”, disse Pazuello.

“Talvez o foco seja não na imunidade completa, mas na redução da contaminação”, afirmou o ministro, explicando que com uma primeira dose a ideia é de que a pandemia vá “diminuir muito”. Após essa redução nas contaminações é que se começaria a aplicação de uma segunda dose.

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350 milhões de doses

O ministro voltou a afirmar quer o Ministério da Saúde possui garantidas ao menos 350 milhões de doses de vacina para 2021. “Não é sinalizado, não é memorando de entendimento, é contratado. Empenho, liquidação e pagamento” disse.

Nesse total, o ministério contabiliza cerca 210 milhões de doses da Astrazeneca/Oxford e 100 milhões de doses da CoronaVac, os dois imunizantes que devem ser produzidos no Brasil, pela Fiocruz e pelo Butantan, respectivamente. A pasta também está em negociação com a União Química para compra da Sputinik V (vacina desenvolvida pela Rússia), com a Pfizer, Moderna e Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson. Mas ressaltou que as quantidades disponíveis para importação são “pífias” para as dimensões do Brasil e que o país precisa contar com a fabricação própria.

Com Agência Brasil

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