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Um em cada cinco brasileiros usa celular ao volante, diz pesquisa

Levantamento indica que comportamentos de risco no trânsito são mais comuns entre homens, pessoas jovens (25 a 34 anos) e com maior escolaridade

Por Redação
Atualizado em 24 jun 2019, 16h47 - Publicado em 24 jun 2019, 14h53

O smartphone se tornou uma necessidade básica do dia a dia, seja para trabalho, lazer ou estudo. No entanto, existem momentos em que seu uso pode ser prejudicial, como ao dirigir, pois pode provocar acidentes de trânsito graves.

Apesar disso, um em cada cinco brasileiros admite mexer no celular enquanto dirige, revelou pequisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), ligado ao Ministério da Saúde. Os novos dados apontam ainda que esse hábito é mais comum entre indivíduos jovens (25 a 34 anos) e com maior escolaridade (12 anos ou mais de estudo).

Entre as capitais investigadas, os maiores percentuais de uso de celular durante a condução de veículo foram encontrados em Belém (24,1%), Rio Branco e Cuiabá (24,0%). Em seguida: Vitória (23,7%), Fortaleza (23,5%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,6%). Já as capitais com menor uso de celular por condutores são Salvador (14,2%), Rio de Janeiro (17,2%), São Paulo (17,4%) e Manaus (18,0%).

Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes por fatores externos no Brasil. Em 2017, foram registradas 35.300 mortes no trânsito e 166.277 internações. A imprudência no trânsito resulta em lesões físicas, como amputações e traumatismo cranioencefálico, e sequelas emocionais. Além disso, estima-se que esses incidentes gerem 229,2 milhões de reais ao ano em gastos com internações. 

Álcool e direção

A pesquisa Vigitel 2018 também investigou outra causa comum dos acidentes de trânsito: o consumo de álcool. Os resultados mostraram que 5,3% dos entrevistados já conduziram veículos motorizados depois de consumir bebida alcoólica. O hábito é mais comum entre homens (9,3%). Indivíduos jovens e com maior escolaridade estão no topo da lista: 7,9% e 8,6%, respectivamente.

Nas capitais, as maiores associações entre álcool e direção foram verificadas em Palmas (14,2%), Teresina (12,4%), Florianópolis (12,1%), Cuiabá (9,9%) e Boa Vista (9,3%). Já as menores prevalências estão em Recife (2,2%), Rio de Janeiro (2,9%), Vitória (3,2%), Salvador (3,6%) e Natal (4,2%).

Excesso de velocidade

O excesso de velocidade foi outro ponto investigado pelo Vigitel 2018. Entre os participantes, 11,4% admitiram ter recebido multas de trânsito devido à alta velocidade no trânsito. Esse comportamento de risco é mais comum entre homens (14%), população jovem (13,4%) e de maior escolaridade (13%).

Entre as capitais, o maior número de casos está no Distrito Federal (15,6%), seguida de Fortaleza (14,5%), Porto Alegre (14,1%), Belo Horizonte (13,7%) e Goiânia (13,6%). Os menores índices foram verificados em Manaus (0,9%), Macapá (2,7%), Belém (5,9%), Campo Grande (6,9%) e Porto Velho (7,1%).

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A pesquisa

O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.

Vida no Trânsito

Para reduzir as mortes por acidentes de trânsito, o Ministério da Saúde criou o Programa Vida no Trânsito (PVT) para combater as principais causas do problema. Desde a sua implantação, em 2010, foi possível reduzir o número de mortes em 17,4%. Em algumas capitais, a redução foi superior a 40%, como é o caso de Aracaju (55,8%), Porto Velho (52%), São Paulo (46,7%), Belo Horizonte (44,7%), Salvador (42,7%) e Maceió (42,9%).

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