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Terceiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Brasil

Paciente é um homem de 51 anos de Porto Alegre com histórico de viagem para Portugal, onde há surto da doença

Por Sabrina Carmo
Atualizado em 13 jul 2022, 17h12 - Publicado em 13 jun 2022, 13h15

O Ministério da Saúde confirmou neste domingo, 12, o terceiro caso de varíola dos macacos (monkeypox, em inglês), zoonose viral capaz de infectar humanos, no Brasil. A doença, que está em surto na Europa e na América do Norte, foi confirmada em um homem de 51 anos, em Porto Alegre. Segundo a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, o caso estava em monitoramento desde 27 de maio.

O paciente, que chegou de Portugal na última sexta-feira, 10, está isolado em domicílio e apresenta quadro clínico estável. O resultado laboratorial foi confirmado por meio de exame RT-PCR pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo (IAL/SP). Portugal está entre os países com surto da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou, até o momento, três casos de varíola dos macacos: dois no estado de São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Há casos em investigação nos estados de Santa Catarina (2), Rio Grande do Sul (1), São Paulo (1), Ceará (1) e Maranhão (1).

Análises preliminares sobre os primeiros casos demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

Descoberta em 1958, a varíola dos macacos circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados pelos roedores. Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

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