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Tatuagens podem aumentar o risco de contrair hepatite C

Outros riscos relacionados à tatuagem apontados pelo estudo incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B, infecção de fungos e bactérias

Por Da Redação
7 ago 2010, 18h43
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  • O estudo também revelou que uma nova tendência tem surgido entre os jovens: uma tinta que brilha no escuro, cujos riscos ainda são desconhecidos

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    Encher o corpo de tatuagens pode estar diretamente ligado com as chances de contrair hepatite C. A descoberta foi publicada no International Journal of Infectious Diseases, editado pela Sociedade Internacional para Doenças Infecciosas, baseada nos Estados Unidos.

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    Os pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica, EUA, analisaram 124 estudos de 30 países, incluindo Brasil, Canadá, Irã, Itália e Estados unidos. Os resultados mostram que jovens, presos e indivíduos com múltiplas tatuagens que cobrem grande parte do corpo têm mais chances de contrair a hepatite C e outras doenças sanguíneas.

    O estudo foi publicado em uma época em que as tatuagens ficam cada vez mais populares. Só nos Estados Unidos, o estudo estima que 36% das pessoas com idade abaixo de 30 anos possuem tatuagens. No Canadá, aproximadamente 8% dos estudantes do ensino médio possuem pelo menos uma tatuagem e 21% dos que não têm querem uma. Durante o processo de tatuagem, a pele é perfurada de 80 a 150 vezes por segundo para injetar os pigmentos coloridos.

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    Os pesquisadores ressaltam que os instrumentos entram em contato com o sangue e fluidos corporais. Com isso, infecções podem ser transmitidas se o instrumento é usado em mais de uma pessoa sem ser esterilizado ou devidamente higienizado. Além disso, as tintas próprias da tatuagem não são mantidas em embalagens esterilizadas e podem servir de transporte para infecções. Outros riscos relacionados à tatuagem apontados pelo estudo incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B, infecção de fungos e bactérias, e outros riscos associados à remoção de tatuagens.

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    Os cientistas querem estimular a criação de diretrizes de controle de infecção para tatuadores e tatuados, e o reforço dessas diretrizes por meio de inspeções, relatório de ocorrências adversas e registro de procedimentos.

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    Eles também recomendaram programas de prevenção que se concentram nos jovens – parcela da população mais propensa a fazer uma tatuagem – e prisioneiros, que enfrentam maior prevalência da hepatite C, para diminuir a contaminação da hepatite. No Canadá, de 12 a 25% das infecções de hepatite C entre os prisioneiros estão associadas com indivíduos tatuados, comparado aos 6% da população em geral.

    Os ingredientes químicos nas tintas de tatuagem podem incluir tinta de paredes, de impressoras ou carbono industrial. Toxinas presentes nessas substâncias podem entrar nos rins, pulmões e nódulos linfáticos por meio do sistema circulatório. O estudo também revelou que uma nova tendência tem surgido entre os jovens: uma tinta que brilha no escuro, cujos riscos ainda são desconhecidos.

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