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SUS começa a testar exame rápido de tuberculose em 2011

Em menos de 2 horas, máquina faz diagnóstico a partir da secreção respiratória

Por Da Redação
20 dez 2010, 12h15
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  • “Apenas 5% dos pacientes se contaminam com bactérias resistentes. Em 95% dos casos, é o abandono do tratamento que leva à resistência”

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    Alexandre Milagres, pneumologista

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    Um exame capaz de diagnosticar a tuberculose em menos de duas horas começará a ser testado no SUS em 2011. Atualmente, o resultado pode demorar mais de dois meses para ficar pronto. A fase piloto deve durar quatro meses e será feita no Rio de Janeiro e em Manaus, cidades que mais concentram casos da doença. “Se obtivermos os mesmos resultados dos testes preliminares, implantaremos o exame em toda a rede ainda em 2011. Será uma revolução no tratamento”, diz Dráurio Barreira.

    O método chamado GeneXpert, que já foi testado com sucesso em outros países e recebeu o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS), consiste em uma máquina e um recipiente onde é colocada a amostra com secreção respiratória do paciente. Em pouco tempo, a máquina analisa o material biológico e indica se há presença do bacilo de Koch.

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    Outra grande vantagem do teste é que ele permite saber se o paciente tem sensibilidade aos medicamentos mais comuns usados no tratamento ou se a bactéria é do tipo resistente. Por ser rápido e de fácil uso, diz Barreira, é ideal para ser aplicado em moradores de rua e populações indígenas e contribui para o tratamento precoce da doença.

    Tratamento – Contudo, para vencer a guerra contra a tuberculose também é preciso reduzir a taxa de abandono do tratamento, que no país está em torno de 12% – o preconizado pela OMS é entre 0% e 5%. O pneumologista Alexandre Milagres explica que o grande problema do abandono do tratamento é o surgimento de bactérias resistentes a antibióticos. “Apenas 5% dos pacientes se contaminam com bactérias resistentes. Em 95% dos casos, é o abandono do tratamento que leva à resistência.”

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    (Com Agência Estado)

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