Sputnik produzida no Brasil será exportada para América Latina
O Instituto Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da vacina contra Covid-19, fará o controle de qualidade das doses
O primeiro lote da vacina Sputnik V produzido no Brasil pela União Química, será exportado para outros países da América Latina. Em nota, o Centro Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento do imunizante contra Covid-19, disse que fará o controle de qualidade das doses antes de encaminhá-las para exportação.
“Depois do controle de qualidade no Centro Gamaleya, a vacina produzida pela União Química será exportada para outros países da América Latina para combater a Covid-19”, diz a nota.
A Sputnik V já foi registrada em 66 países. Na América Latina, vacina foi aprovada na Argentina, México, Nicarágua, San Vicente e Granadinas, Guiana, Honduras, Guatemala, Antígua e Barbuda, Panamá.
The first batch of #SputnikV has been produced by leading Brazilian manufacturer União Química @uniaoquimica.
After quality controls at the Gamaleya Center, the vaccine produced by União Química will be exported to other Latin American countries to fight COVID-19. ✌️ pic.twitter.com/DgB6NxRtIj
Continua após a publicidade— Sputnik V (@sputnikvaccine) May 20, 2021
No Brasil, no entanto, a Anvisa negou o pedido de importação da Sputnik V feito por dez estados brasileiros. Em reunião colegiada, os diretores da agência concluíram que faltavam informações que garantissem a qualidade, a eficácia e, especialmente, a segurança do imunizante. Os desenvolvedores russos negaram qualquer tipo de problema no processo de produção.
O Centro Gamaleya fechou no ano passado acordo com a União Química para produzir a Sputnik V no Brasil, enquanto as negociações para usar o imunizante no país estavam em curso.