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Sobe para 6 o número de casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil

Ministro Marcelo Queiroga informou novos casos suspeitos em Rondônia e afirmou que todos os pacientes estão isolados e em monitoramento

Por Da Redação Atualizado em 13 jul 2022, 17h16 - Publicado em 4 jun 2022, 20h11
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  • O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado, 4, em suas redes sociais que subiu para seis o número de casos suspeitos de varíola dos macacos — monkeypox, em inglês, e como o governo brasileiro tem chamado — no Brasil. Nenhum caso foi confirmado no país até o momento. A zoonose viral capaz de infectar humanos está em surto na Europa e na América do Norte.

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    “Monkeypox: Ainda não há casos confirmados da doença no Brasil. O Ministério da Saúde segue vigilante atuando diuturnamente nesta frente. Além dos 4 casos que estavam em investigação, outros 2 casos suspeitos foram notificados em Rondônia. Todos seguem isolados e em monitoramento”, escreveu Queiroga no Twitter.

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    Antes do boletim desta tarde, com os casos em Rondônia, o país tinha quatro pacientes com sintomas da varíola de macacos, um no Mato Grosso do Sul, um no Rio Grande do Sul, um no Ceará e outro em Santa Catarina

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    “O governo federal segue reforçando a política de testagem para que possamos otimizar a confirmação diagnóstica da doença. Gostaria de trazer tranquilidade para a população brasileira, porque o governo está vigilante e atento. O Brasil está preparado para atender nossa gente”, completou o ministro.

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    Segundo o Ministério da Saúde, 813 casos da doença já foram confirmados em 30 países. A pasta vem utilizando o termo em inglês monkeypox por receio de que a popularização de “varíola dos macacos” possa levar a ataques contra os animais.

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    Descoberta em 1958, a varíola dos macacos circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados pelos roedores.

    O contágio se dá pelo contato com bichos infectados, principalmente com esquilos, arganazes e outros tipos de roedores, e a transmissão de pessoa para pessoa ocorre por meio de gotículas, toques nas erupções que surgem na pele do paciente ou materiais contaminados.

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    Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

    No início desta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que não recomenda que os países façam a vacinação em massa contra varíola dos macacos e que o foco deve ser na contenção da doença, até porque há escassez de doses.

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    “A OMS não recomenda vacinação em massa. Não há necessidade, (porque) nós estamos falando sobre um surto que é descrito em uma comunidade específica”, explicou Rosamund Lewis, líder técnica para monkeypox da entidade. “Neste momento, a OMS e seus membros estão focados em evitar que o vírus se espalhe, investigar os surtos e isolar os pacientes infectados.”

    Análises preliminares sobre os primeiros casos demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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    MARCAS - Lesões provocadas pela varíola dos macacos: sintoma -
    Lesões provocadas pela varíola dos macacos (VEJA/Shutterstock)
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