Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dobra a procura por medicamentos em fase de estudos do país

As autorizações, concedidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, representam esperança para pacientes com doenças graves, como o câncer de pulmão

Por Da redação
17 out 2016, 12h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O número de pedidos para medicamentos ainda em fase de estudos, para pacientes com quadros graves que não têm outra alternativa terapêutica, vem crescendo no país. É o chamado “uso compassivo”. Nos últimos dois anos, a quantidade de autorizações dadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mais do que dobrou.

    Publicidade

    Em 2014, 152 pacientes obtiveram a autorização de uso compassivo de algum medicamento. Neste ano, até setembro, o número subiu para 393, a maioria relacionada a remédios oncológicos, segundo dados da própria agência. A liberação é necessária porque, como ainda estão em fase de estudo, esses tratamentos ainda não têm registro no país. 

    Publicidade

    Os laboratórios farmacêuticos, responsáveis pela maioria das pesquisas clínicas de novos medicamentos, têm a opção de oferecer programas de uso compassivo. Caso ofereçam, o tratamento deve ser fornecido gratuitamente ao paciente por tempo indeterminado. Mas, mesmo quando há um programa aberto, o interessado precisa de prescrição médica e autorização da Anvisa.

    Leia também:
    Medicamento com ação inédita contra câncer de pulmão chega ao Brasil
    Imunoterapia traz esperança no tratamento de melanoma e câncer agressivo de pulmão

    Esperança

    Diagnosticado com câncer de pulmão em 2013, o advogado Cícero Ribeiro de Paiva, de 66 anos, conseguiu no mês passado ser incluído em um desses programas. Depois que descobriu a doença, ele chegou a fazer o tratamento tradicional por três anos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    No início de 2016, porém, a doença deixou de responder ao medicamento e o câncer voltou a crescer. “Tive metástase. O número de tumores passou de um para cinco. Fiquei apavorado. Se eu não fizesse nada, era esperar para morrer, porque não tinha mais nada disponível no Brasil para o meu tipo de câncer”, conta.

    O médico responsável pelo tratamento de Paiva soube de uma droga promissora para combater a doença que já estava sendo usada em outros países e conseguiu incluir o paciente no programa de uso compassivo. “Comecei a tomar o remédio em setembro e minha esperança é que, desta vez, dê resultado”, diz o advogado.

    Publicidade

     

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.