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Risco de internação pela variante ômicron é 40% menor do que pela delta

Estudo do Imperial College também revela que as pessoas que já tiveram Covid-19 têm menos chance de contrair a nova cepa

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 dez 2021, 11h26

Um estudo do Imperial College, de Londres, indica que pacientes com Covid-19 infectados pela variante ômicron têm menos risco de serem hospitalizados do que pessoas contaminadas pela variante delta. Segundo a pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, 23, a possibilidade de internação pela nova cepa do coronavírus é de 40% a 45% menor. Já a chance de indivíduos terem que ir ao hospital é reduzida entre 20% e 25%

O trabalho também aponta que pessoas que já foram contaminadas pelo coronavírus têm de 50% a 60% menos chance de contrair a ômicron e, consequentemente, serem hospitalizadas. “Nossa análise fornece evidências de uma redução moderada no risco de hospitalização associada à variante ômicron”, disse o epidemiologista Neil Ferguson, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores ainda investigam, porém, se as vacinas contra a Covid-19 são eficazes contra a variante originalmente identificada na África do Sul e se ela evolui para quadros mais graves. “Essa redução parece ser compensada pela eficácia reduzida das vacinas contra a infecção pela ômicron”, completou Ferguson.

Outra conclusão dos cientistas é que o risco de internação é semelhante para as duas variantes em indivíduos que testaram positivo para a Covid-19 e receberam as duas doses da vacina, mais um indício de que os imunizantes são menos eficazes contra a ômicron em comparação à delta. “Porém, o risco de hospitalização em pessoas vacinadas continua sendo menor do que em não vacinadas” afirmou o Imperial College, em nota.

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De acordo com a epidemiologista Azra Ghani, mesmo com a menor possibilidade de internação, o risco de infecção continua extremamente alto. “Com a adição da dose de reforço, as vacinas continuam a oferecer a melhor proteção contra a infecção e a hospitalização”, disse a médica.

O levantamento foi feito a partir da análise de dados de 56 mil diagnósticos de ômicron e 269 mil de delta, confirmados por testes laboratoriais RT-PCR entre 1 e 14 de dezembro, na Inglaterra.

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