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Remédios e suplementos não protegem a cognição de idosos, diz estudo

Pesquisadores concluíram que a melhor forma de evitar o comprometimento cognitivo é realizar atividades que fortalecem a mente, como palavras cruzadas

Por Da Redação
17 abr 2013, 21h03
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  • Após revisar mais de 30 estudos sobre cognição, pesquisadores canadenses não encontraram nenhuma evidência de que medicamentos, produtos naturais ou suplementos vitamínicos sejam eficazes em prevenir o declínio cognitivo entre idosos saudáveis. Por outro lado, o trabalho dessa equipe, feito no Hospital St. Michael’s, em Toronto, concluiu que atividades que exercitam a mente, como jogos de memória ou palavras cruzadas, podem ajudar nesse sentido. O estudo foi publicado nesta semana no periódico Canadian Medical Association Journal (CMAJ).

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    Segundo o artigo, entre 10% e 25% das pessoas com mais de 75 anos são afetadas pelo comprometimento cognitivo leve, um problema que fica entre o quadro de envelhecimento normal e o diagnóstico de demência. Com a condição, o indivíduo apresenta uma diminuição da função mental e o comprometimento da memória, do pensamento, da capacidade para aprender e do juízo.

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    A pesquisa canadense revisou 32 estudos feitos com mais de 25.000 pessoas sobre a cognição de idosos. De acordo com os autores, eles não encontraram nenhuma evidência forte de que tratamentos farmacológicos, como os desenvolvidos para melhorar a ação da acetilcolina (neurotransmissor que auxilia na memória e no raciocínio), de fato reduzem o risco de um idoso ter declínio cognitivo.

    Os pesquisadores também não encontraram dados significativos que comprovassem que tratamentos a base de plantas, como o ginkgo biloba, ou suplementos de vitaminas, como de ômega-3, melhoram a cognição de idosos. A equipe encontrou evidências, embora não tão fortes, de que a atividade física ajuda a evitar o comprometimento da cognição em idosos. A relação mais forte identificada pelo estudo foi a entre exercícios que treinam a mente e uma melhor cognição.

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    “Essa revisão fornece algumas evidências para ajudar os médicos a desenvolver estratégias que podem prevenir o declínio cognitivo em seus pacientes”, diz Raza Naqvi, que coordenou a pesquisa.

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