Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pressão arterial variável pode causar derrame

Diferentes estudos publicados na última sexta-feira, dia 12, no periódico médico Lancet and Lancet Neurology, indicam que os atuais tratamentos conferidos a pacientes com pressão alta precisam ser revistos. Pesquisadores europeus chegaram à conclusão que pessoas com variações ocasionais de pressão podem estar expostos a um risco maior de sofrer um derrame do que aqueles […]

Por Da Redação
12 mar 2010, 12h52
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Diferentes estudos publicados na última sexta-feira, dia 12, no periódico médico Lancet and Lancet Neurology, indicam que os atuais tratamentos conferidos a pacientes com pressão alta precisam ser revistos.

    Publicidade

    Pesquisadores europeus chegaram à conclusão que pessoas com variações ocasionais de pressão podem estar expostos a um risco maior de sofrer um derrame do que aqueles com pressão alta, porém estável.

    Publicidade

    Um dos estudos, realizado na Unidade de Pesquisa de Prevenção de Derrames no Hospital John Radcliffe, em Oxford, na Grã-Bretanha, acompanhou cerca de 8.000 pacientes que haviam sofrido um enfarte. Foi descoberto que aqueles que sofriam com variabilidade da pressão arterial estavam seis vezes mais sujeitos a ter um derrame do que aqueles com constante pressão alta.

    “Há a tendência a ignorar essas variações quando, na verdade, elas nos informam sobre um risco real de derrame”, diz Peter Rothwell, que participou do estudo conduzido em Oxford. Ele e seus colegas examinaram em outro estudo o efeito de diferentes medicamentos na pressão arterial: descobriram que aqueles capazes de estabilizá-la eram mais eficazes na prevenção de derrames.

    Contudo, alguns médicos afirmam que apesar de interessantes, os resultados da pesquisa de Rothwell e seus colegas ainda não são suficientes para que haja mudança nos tratamentos e recomendações médicas. “Não podemos mudar nossas orientações toda vez que uma pesquisa nova aparece”, ponderou Lars Hjalmar Lindholm do Hospital da Universidade Umea na Suécia. “Não queremos que os pacientes pensem que a pressão alta, mesmo sendo estável, não é algo negativo. O que muda agora é que os pacientes que vínhamos negligenciando por não terem pressão alta também deverão ser tratados.”

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.