Por Equipe AE
São Paulo – Ações judiciais contra planos de saúde para exigir o direito de passar pela cirurgia bariátrica se tornaram frequentes, de acordo com a Associação dos Usuários de Plano de Saúde do Estado de São Paulo (Aussesp). Para o advogado especializado em saúde Julius Conforti, os planos costumam impor certas condições que limitam o perfil do paciente candidato à cirurgia.
Uma dessas condições é que o paciente tenha dois anos de tratamento clínico frustrado para emagrecer e estabilização do peso. �É um contrassenso: ninguém ganha peso do dia para noite. Se a pessoa nunca conseguiu ter estabilidade de peso, depois que se torna obeso mórbido, também não vai atingir essa estabilidade�.
Outra queixa frequente dos pacientes em relação aos planos é o fato de dificultarem o acesso à cirurgia por videolaparoscopia, método menos invasivo. �Os médicos são submetidos a pressão para que não falem sobre a possibilidade desse método�, garante o diretor da Aussesp, Flávio de Ávila. As informações são do Jornal da Tarde.
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