Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pesquisa pode levar a novo tratamento para hepatite C

Depois de decifrar o papel de proteínas essenciais para multiplicação do vírus da doença, cientistas estão confiantes de que chegarão a um novo remédio

Por Da Redação
29 dez 2010, 11h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A hepatite C atinge de 130 a 170 milhões de pessoas no mundo e os tratamentos existentes hoje são apenas parcialmente eficientes

    Publicidade

    Cientistas do Instituto de Pesquisa The Scripps, da Flórida, identificaram uma proteína essencial para que o vírus da Hepatite C se multiplique no corpo humano. A descoberta pode levar ao desenvolvimento de drogas mais eficazes contra a doença. Detalhes do estudo serão divulgados na edição de janeiro do Journal of General Virology.

    Publicidade

    A hepatite C atinge de 130 a 170 milhões de pessoas no mundo e é causa de algumas epidemias de cirrose hepática e câncer. Os tratamentos existentes hoje são apenas parcialmente eficientes. Por essa razão, médicos e cientistas trabalham na busca de novos medicamentos. O desafio, porém, é acentuado pela gigantesca taxa de mutação desse vírus. Para se ter uma ideia, o RNA do vírus da hepatite C se altera um milhão de vezes mais que o vírus da herpes, por exemplo.

    Para driblar essa capacidade do vírus, os pesquisadores passaram a observar uma proteína essencial para sua replicação, a core. Essa é a proteína mais conservada em todas as variações genéticas do vírus e tem funções importantes para sua manutenção: colabora na formação da capa protetora do vírus e de seu DNA e é capaz de interagir com diversas proteínas virais. Além disso, combina-se às proteínas do corpo humano, desativando a proteção das células da pessoa infectada.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A equipe testou, então, substâncias que inibiriam a ação dessa proteína. O que descobriram foi que peptídeos (trechos de uma proteína) derivados da core não só bloqueavam a união das moléculas da proteína como impediam que o vírus se multiplicasse.

    Em suas pesquisas mais recentes, a equipe analisou a função de proteínas auxiliares à core, especialmente a helicase NS3. Concluíram, então, que a NS3 interage com a core para produzir partículas virais tóxicas. “A descoberta mais relevante de nossa pesquisa é que os inibidores da proteína core também preveniam sua união com a helicase NS3 e, logo, a formação partículas infecciosas”, diz Donny Strosberg, líder do estudo.

    Publicidade

    Conhecendo quais são as proteínas-chave para a ação do vírus, os pesquisadores poderão trabalhar com mais eficiência no desenvolvimento de uma nova droga.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.