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OMS: Tratamento precoce do HIV pode salvar três milhões de vidas até 2025

Novas diretrizes do órgão indicam que tratamento com remédios devem ser feitos em 80% das pessoas infectadas pelo vírus atualmente

Por Da Redação
1 jul 2013, 11h26
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  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que três milhões de vidas poderiam ser salvas até 2025 se os médicos passassem a tratar mais cedo as pessoas infectadas pelo vírus HIV. Durante a apresentação das novas diretrizes para o tratamento da infecção, neste domingo, o órgão afirmou que, para que haja um controle e uma potencial redução da epidemia global da doença, 80% dos pacientes infectados – ou cerca de 26 milhões de pessoas – deveriam estar sendo medicados atualmente. Até então, 16,7 milhões de pacientes contaminados se enquadravam nos critérios para o tratamento.

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    Isso quer dizer que quase 10 milhões de pessoas infectadas que, com base nas diretrizes de 2010, não precisariam ser submetidas ao tratamento com remédios, agora devem receber os medicamentos.

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    Tratamento padrão – Nem todas as pessoas infectadas pelo HIV apresentam sintomas da aids, e nem todas são tratadas com os antirretrovirais, medicamentos utilizados para controlar a infecção. Os remédios são introduzidos quando há uma quantidade determinada de vírus e de células de defesa no sangue do paciente. Eles inibem a reprodução do HIV, diminuem a carga viral, mas não são capazes de curar o paciente infectado pelo HIV.

    Segundo a OMS, profissionais de saúde, especialmente aqueles que trabalham nos países mais pobres e que contam com uma verba limitada, tendem a esperar até que a infecção progrida para que passem a medicar os pacientes.

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    As novas diretrizes foram estabelecidas após uma série de estudos terem apontado que o tratamento precoce da infecção pelo HIV pode fazer com que os pacientes contaminados vivam saudáveis por mais tempo. Além disso, a abordagem parece diminuir a quantidade de vírus no sangue do indivíduo, o que reduz de forma significativa o risco de transmissão da doença. “Com cerca de 10 milhões de pessoas passando a ser tratadas com a terapia antirretroviral, nós vemos que tais perspectivas, que eram impensáveis há alguns anos, agora podem dar o impulso necessário para direcionar a epidemia do HIV em um declínio irreversível”, disse Margaret Chan, diretora geral da OMS, em comunicado.

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    Epidemia – Segundo a OMS, aproximadamente 34 milhões de pessoas no mundo apresentam o vírus HIV, sendo que a maioria delas vive em países pobres ou em desenvolvimento. A região mais afetada no mundo é a África Subsaariana. A epidemia da aids já causou cerca de 25 milhões de mortes no mundo nos últimos 30 anos, desde que o vírus foi descoberto.

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