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Nos EUA, médicos anunciam cura de bebê com HIV

Recém-nascido passou a receber tratamento 30 horas depois de nascer

Por Da Redação
3 mar 2013, 22h51

Médicos americanos anunciaram neste domingo um caso inédito de um bebê curado de uma infecção pelo vírus da aids, descoberta que pode mudar a forma como recém-nascidos recebem tratamento. E que também pode reduzir o número de crianças que vivem com o vírus causador da doença.

O bebê, uma menina nascida na área rural do Mississippi, passou a ser tratada com um coquetel de medicamentos antirretrovirais apenas 30 horas depois do nascimento, o que não é usual. As Nações Unidas estimam que 330.000 bebês foram infectados em 2011 e que mais de 3 milhões de crianças no mundo todo vivem com a aids.

Mais testes ainda são necessários para verificar se o tratamento teria o mesmo efeito em outras crianças, mas os responsáveis pelo caso já comemoram. “Para a pediatria, essa é a nossa Timothy Brown”, disse a médica Deborah Persaud, professora associada no centro infantil Johns Hopkins e coordenadora da pesquisa. Ela se refere ao caso da primeira pessoa curada no mundo.

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O americano Timothy Brown, que ficou conhecido como “o paciente de Berlim”, tinha leucemia e recebeu na capital alemã um transplante de células-tronco de um doador geneticamente resistente à contaminação pelo HIV.

Especialistas que não tiveram acesso aos detalhes sobre o caso dizem que ainda é preciso saber se o bebê realmente havia sido infectado pela mãe. Caso contrário, seria uma situação de prevenção, o que já foi feito em bebês nascidos de mães infectadas.

Os médicos que acompanharam o caso afirmam que foram feitos cinco testes positivos no primeiro mês de vida do bebê, o que provaria que o recém-nascido estava infectado. Depois do início do tratamento, os níveis do vírus no sangue do bebê foram reduzidos em um padrão característico de pacientes infectados.

Para os médicos, não há dúvida de que a criança experimentou o que chamaram de “cura funcional”. A menina, agora com dois anos e meio de idade, está há um ano sem tomar medicamentos e não apresenta sinais do vírus.

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