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OMS pede aumento da vacinação contra o sarampo

Surtos persistem na Europa e ameaçam o objetivo de eliminar a doença na região até o final deste ano

Por Da Redação
25 fev 2015, 14h51
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  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta-feira o aumento das campanhas de vacinação contra o sarampo. Desde o início do ano passado foram registrados mais de 22.000 casos em diversos países da Europa.

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    Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS na Europa, disse que a organização foi pega de surpresa com a dimensão do surto no continente. “Quando consideramos que nas últimas duas décadas houve uma redução de 96% dos casos de sarampo na Europa e que estamos a apenas um passo de eliminar a doença, estes números são realmente uma surpresa”, disse. “É inaceitável que, depois de cinquenta anos de esforços para disponibilizar vacinas mais seguras e efetivas, o sarampo continue nos custando vidas, tempo e dinheiro”, afirmou Zsuzsanna.

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    De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um crescente número de pais tem se recusado a imunizar seus filhos ou enfrenta obstáculos na obtenção da vacina. “Todos os países, sem exceção, precisam manter uma alta taxa de vacinação contra o sarampo para que surtos sejam combatidos”, disse Nedret Emiroglu, especialista da OMS em doenças infecciosas.

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    A Itália registrou 1.674 casos de sarampo desde o início do ano passado, enquanto a Alemanha teve 583, o Quirguistão 7.477 e a Rússia, mais de 3.240.

    Estados Unidos – O departamento de saúde pública registrou mais 154 casos de sarampo, grande parte relacionada a um surto que teve início na Disneylândia, em dezembro do ano passado. As autoridades afirmam que a maioria dos cidadãos infectados não havia sido vacinada.

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    Brasil – De acordo com um boletim publicado na segunda-feira pela Secretaria de Saúde do Ceará, desde 2013 o Estado contabilizou 730 casos confirmados de sarampo em 32 municípios, a maioria em crianças de até um ano. Para combater a propagação do vírus, o governo estadual antecipou a campanha de vacinação em crianças de seis meses a cinco anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, o Ceará pode tirar do continente americano o status de área livre do sarampo, caso o surto não seja contido.

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    Doença – O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. Os sintomas iniciais são febre, tosse, manchas brancas na parte interna das bochechas, coriza, conjuntivite, mal-estar e perda de apetite.

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    Não há tratamento específico e a maioria das pessoas se recupera em algumas semanas. Em crianças desnutridas ou em pessoas com a imunidade baixa, porém, o sarampo pode causar sérias complicações incluindo cegueira, encefalite, diarreia severa, infecção de ouvido e pneumonia.

    A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Para imunização, são necessárias duas doses da vacina. No Brasil, crianças devem receber a vacina contra o sarampo assim que completam seis meses de vida e, depois, com um ano de idade. Uma terceira dose deve ser tomada com um ano e três meses de idade, e também protege contra caxumba, rubéola e catapora.

    (Da redação de VEJA.com)

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