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Ômicron é a variante menos provável de causar Covid longa, diz estudo

Mutações da própria cepa e a vacinação contra a doença estão entre os fatores que justificam essa menor chance

Por Diego Alejandro
Atualizado em 23 mar 2023, 17h36 - Publicado em 23 mar 2023, 17h36
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  • Ômicron, no Brasil: seus casos sendo monitorados e mais nove suspeitos da variante surgida na África do Sul
    COVID-19: Covid longa se caracteriza por sintomas persistentes 3 meses após a fase aguda da infecção (Daniel Roberts/VEJA)

    Pessoas infectadas pela variante ômicron (BA.1) do SARS-CoV-2 têm menos probabilidade de desenvolver a Covid longa – sintomas que se mantêm por pelo menos 3 meses após a fase aguda da infecção – em comparação com uma variante anterior ou de tipo selvagem, de acordo com um estudo realizado na Suíça. Mutações da própria cepa e a vacinação contra a doença estão entre os fatores que justificam a menor probabilidade.

    Os resultados são baseados em dados de 1.200 profissionais de saúde, com idade média de 43 anos, sendo a maioria (81%) composta por mulheres. Os pesquisadores do Cantonal Hospital St Gallen, na Suíça, acompanharam pacientes infectados pelas variante mais antigas ou pela ômicron, em média, de junho de 2020 a junho de 2022.

    “A Covid longa é um sério problema de saúde pública e, às vezes, é debilitante [para o paciente]”, afirma Carol Strahm, uma das autoras do estudo. “No entanto, a maioria dos dados que temos são de indivíduos que contraíram a Covid-19 relativamente cedo na pandemia, antes do surgimento da variante ômicron no final de 2021″, acrescenta. Naquele momento, as vacinas ainda estavam em desenvolvimento.

    A equipe de Strahm identificou que os 157 indivíduos que tiveram Covid-19 no início do estudo (2020) tinham um risco 67% maior de desenvolver a Covid longa do que os profissionais de saúde saudáveis. No mesmo período, o risco para casos prolongados de fadiga foi de 45%. Por outro lado, as 429 pessoas infectadas pela variante ômicron (2021 ou 2022) tinham um risco estatisticamente baixo de desenvolver a Covid longa ou fadiga crônica.

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    Apesar do resultado bastante promissor, é preciso ter cautela nas análises. “Os participantes do nosso estudo eram principalmente mulheres saudáveis, jovens e vacinadas. Os resultados podem ser diferentes em uma população mais doente, idosa e/ou não vacinada”, completa Strahm.

    Até o momento, o estudo sobre o risco da Covid longa após a ômicron não foi publicado em nenhuma revista científica. A pesquisa completa será apresentada, pela primeira vez, durante o Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (Eccmid) deste ano, que ocorrerá em Copenhague, em abril.

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