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O que se sabe sobre o câncer diagnosticado em Preta Gil

Cantora usou redes sociais para anunciar que está com adenocarcinoma na porção final do intestino

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jan 2023, 13h30

Na noite desta terça-feira, 10, a cantora Preta Gil, de 48 anos, usou suas redes sociais para anunciar que foi diagnosticada com câncer. Ela passou seis dias internada após sentir desconforto abdominal e fez o post ao saber o resultado de exames. “Tenho um adenocarcinoma na porção final do intestino”. O tratamento será iniciado na próxima segunda-feira, 16.

O câncer colorretal se desenvolve no intestino grosso e os tumores podem atingir o cólon ou o reto, sua porção final. Segundo Renata D’Alpino, oncologista e co-líder da especialidade de tumores gastrointestinais do Grupo Oncoclínicas, o principal tipo de lesão colorretal é o tipo diagnosticado em Preta.

“Em 90% dos casos, ele se origina a partir de pólipos na região, lesões benignas que crescem na parece interna do intestino que, se não identificadas e tratadas, podem sofrer alterações ao longo dos anos, podendo se tornar o câncer.”

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A doença é silenciosa e não costuma desencadear sintomas em sua fase inicial. Quando se manifestam, os principais sinais são: mudanças nos hábitos intestinais (com quadros de diarreia ou constipação), sangramento retal, sangue nas fezes, dores abdominais, perda de peso sem motivo aparente e sensação de fadiga.

A recomendação é de que o exame de rastreamento, a colonoscopia, seja realizado a partir dos 50 anos. Nessa faixa etária, a possibilidade de apresentar pólipos aumenta entre 18% e 36%. Consequentemente, cresce também o risco de desenvolvimento de tumores malignos. Caso a pessoa tenha histórico da doença na família, a indicação é fazer o monitoramento após os 40 anos.

O rastreamento antes dos 50 anos é indicado ainda para pacientes com histórico pessoal de pólipos ou de doença inflamatória intestinal, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, de acordo com Renata.

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Exames adicionais podem ser solicitados, como avaliação de áreas anormais no reto, análise das fezes, biópsia e exames de imagem. O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo do caso.

“Felizmente, o câncer colorretal possui altas chances de cura na grande maioria dos casos. No entanto, é muito importante que a doença seja diagnosticada o quanto antes através dos exames de rotina, aumentando o sucesso do tratamento”, diz a oncologista.

De acordo com Renata, a prevenção da doença pode ser feita por meio da adoção de uma dieta rica em fibras e evitando o tabagismo, a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, o sedentarismo e a obesidade. É  importante ainda reduzir o consumo de carnes vermelhas e gordura animal.

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O câncer colorretal é responsável por 935 mil mortes por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), é o segundo câncer mais comum no Brasil – o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 45.630 novos casos anuais entre 2023 e 2025 -.

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