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O que mudanças no peso ao longo da vida têm a ver com a demência?

Pesquisadores acompanharam voluntários ao longo de 39 anos e compararam os diferentes padrões de Índice de Massa Corporal

Por Diego Alejandro
27 dez 2022, 13h36

Pesquisadores da Universidade de Boston, da Academia Chinesa de Ciências Médicas e da Peking Union Medical College, na China, descobriram que diferentes padrões de mudanças no Índice de Massa Corporal (IMC) ao longo da vida podem ser um indicador do risco de demência.

Criado no século 19 pelo matemático Lambert Quételet, o IMC é um cálculo simples que permite medir se alguém está ou não com o peso ideal. É uma ferramenta importante para acompanhar se a pessoa está em uma situação de sobrepeso com tendência à obesidade ou já ter a obesidade.

Assim, um grupo de participantes foi monitorado por 39 anos e seu peso foi medido aproximadamente a cada três anos. Os pesquisadores compararam diferentes padrões (estável, ganho, perda) entre aqueles que desenvolveram ou não demência.

Eles descobriram que a tendência geral de declínio do IMC estava associada a um maior risco de desenvolver demência. No entanto, após uma exploração mais aprofundada, eles encontraram um subgrupo com um padrão de aumento inicial do IMC seguido de declínio, ambos ocorrendo na meia-idade, que parecia ser central para a associação.

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Rhoda Au, professora de neurobiologia e autora da investigação, aponta que é relativamente fácil monitorar o peso para indivíduos, familiares e médicos de cuidados primários. “Se após um aumento constante de peso, que é comum à medida que envelhecemos, houver uma mudança inesperada de perda de peso após a meia-idade, é bom consultar o médico e identificar o motivo”, acrescenta.

Os pesquisadores esperam que este estudo ilustre que os sinais para o risco de demência estão sendo semeados ao longo de muitos anos. “A demência não é necessariamente inevitável e o monitoramento de indicadores de risco pode oferecer oportunidades para intervenção precoce que pode mudar a trajetória do início e progressão da doença”, conclui Rhoda. Suas descobertas aparecem em Alzheimer & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association.

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