Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O que a hora de comer tem a ver com o humor?

Estudo apontou horários mais adequados para evitar problemas como depressão e ansiedade

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 set 2022, 20h03

Um novo estudo realizado por pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos, apontou relação entre os horários das refeições e impactos para a saúde mental. Após analisar pessoas que se alimentavam durante o dia e à noite e um grupo com refeições diurnas, os cientistas descobriram que os níveis de humor ligados à depressão e à ansiedade aumentaram 26% e 16%, respectivamente, apenas entre voluntários que faziam a alimentação diurna e noturna, um indício de que as refeições diurnas podem ser uma estratégia para ajudar trabalhadores por turnos e pessoas com distúrbios do ritmo circadiano.

O estudo, publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, foi realizado com 19 participantes, divididos aleatoriamente em dois grupos. Eles foram submetidos a um protocolo que simulou quatro dias, mas cada um com a duração de 28 horas. No último dia, os ciclos comportamentais foram invertidos em 12 horas para que os participantes vivenciassem o trabalho noturno. Havia um grupo de controle que se alimentava como os trabalhadores por turnos e outro que fazia as refeições durante o dia. Na pesquisa, indicadores de humor de depressão e ansiedade foram medidos a cada hora.

“Nossas descobertas fornecem evidências para o momento da ingestão de alimentos como uma nova estratégia para minimizar potencialmente a vulnerabilidade do humor em indivíduos que sofrem de desalinhamento circadiano, como pessoas que trabalham por turnos, experimentam jet lag ou sofrem de distúrbios do ritmo circadiano”, disse, em comunicado, um dos autores do estudo, Frank Scheer, diretor do Programa de Cronobiologia Médica na Divisão de Sono e Distúrbios Circadianos de Brigham.

Segundo os pesquisadores, os profissionais que trabalham por turnos, que atuam em serviços essenciais, como fábricas e hospitais, representam, ao menos, 20% da força de trabalho. O problema é que esses trabalhadores acabam sofrendo impactos no relógio biológico e fazem parte de um grupo com 25% a 40% mais risco de apresentar ansiedade e depressão.

“Nosso estudo se soma a um crescente corpo de evidências, descobrindo que estratégias que otimizam o sono e os ritmos circadianos podem ajudar a promover a saúde mental”, afirmou Sarah Chellappa, também autora da pesquisa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.