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Nova diretriz para o Alzheimer foca diagnóstico precoce

A primeira atualização do Guia criado em 1984 aumenta para três os estágios da doença e aumenta a importância dos sintomas iniciais

Por Da Redação
19 abr 2011, 13h07
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  • Revisado pela primeira vez depois de 27 anos, o Guia de Orientações para Diagnóstico do Alzheimer, do Instituto Nacional para o Envelhecimento e da Associação para o Alzheimer, ambos dos Estados Unidos, traz uma mudança significativa na maneira como a doença é diagnosticada e tratada atualmente. No guia original, criado em 1984 e usado até hoje pela medicina, o Alzheimer é uma doença de detecção tardia, que deve ter o tratamento iniciado quando os sintomas são severos e óbvios. Com as novas diretrizes, entretanto, os sintomas iniciais da doença passam a ser reconhecidos, e o diagnóstico e o tratamento podem ser feitos de maneira precoce.

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    Publicado nesta terça-feira no Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, o novo guia teve sua revisão coordenada por especialistas da Universidade Johns Hopkins, da Clínica Mayo e da Universidade de Harvard, todos nos Estado Unidos. O guia original definia o Alzheimer como uma doença de apenas um estágio, a demência, e baseava o diagnóstico somente em sintomas clínicos, que deveriam ser confirmados mais tarde, durante a autópsia.

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    Com a revisão, no entanto, o conceito de Alzheimer foi expandido. Agora, são três os estágios da doença (pré-clínico, prejuízo cognitivo leve e demência) e a perda de memória deixa de ser o sintoma central da doença. Problemas como os declínios na cognição, a exemplo da perda de fala e de visão e prejuízo no raciocínio e no julgamento, podem servir também como sintomas de alerta durante o diagnóstico médico.

    Tratamento – Além de descrever os estágios pré-clínicos da doença e sua evolução gradativa, a nova diretriz indica também o uso de exames por imagem e de biomarcadores no sangue e na coluna espinhal. Esses exames devem ser usados para se determinar se as alterações no cérebro e nos fluídos corporais são uma consequência do Alzheimer ou de outros tipos de demência. Os biomarcadores já são usados hoje, mas apenas para mapear a evolução da doença, e não estavam incluídos nos procedimentos clínicos rotineiros para diagnóstico.

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    Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre o Alzheimer:

    David Schlesinger, pesquisador no Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein fala sobre a doença de Alzheimer. Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

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    O que é a doença de Alzheimer?

    Como o Alzheimer afeta a nossa memória?

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    Existe alguma causa específica para o Alzheimer?

    O Alzheimer é hereditário?

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    Existe alguma doença que possa desencadear o Alzheimer?

    Quais são os principais sintomas?

    Com qual idade começam a aparecer os primeiros sintomas?

    Existe algum exame que possa detectar a doença precocemente?

    Vitaminas ou alimentos podem proteger contra a doença?

    É possível se prevenir contra a doença?

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    Existe cura para o Alzheimer?

    Quais são os tratamentos mais promissores?

    Como as células-tronco podem mudar o tratamento da doença no futuro?

    Qual o tratamento mais utilizado hoje em dia?

    *O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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