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Nos EUA, caldo de osso é o novo suco verde

Água fervida com ossos de animais ganhou status de 'superalimento' em cidades como Nova York, onde é vendida como opção a chá e café

Por Da Redação
14 jan 2015, 16h25

Esqueça o suco verde. O “superalimento” da vez nos Estados Unidos, que promete oferecer quantidades enormes de nutriente a seus adeptos, é o caldo de ossos. Apesar de, hoje, ser vendido como uma nova promessa para o estilo de vida saudável, o caldo nada mais é que água fervida com ossos de diferentes animais. Às vezes, a refeição é incrementada com ervas e legumes.

Em algumas culturas asiáticas, especialmente em culinárias asiáticas, beber um copo de caldo animal como fonte de nutrientes não é novidade. No entanto, a recente propagação da dieta paleolítica aumentou a procura pelo alimento. Essa dieta é baseada na alimentação dos homens pré-históricos e propõe o consumo de alimentos crus e de carne e restringe itens processados e açúcares refinados.

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Segundo os defensores desse caldo, um longo período de fervura – no mínimo quatro horas, mas em algumas receitas esse tempo pode chegar a 48 horas – faz com que a água extraia os nutrientes presentes nos ossos dos animais, como o colágeno e o magnésio. Com isso, os consumidores obtêm benefícios que vão desde diminuição de dores nas articulações até cabelos e pele com aspecto mais saudável.

Lucro – Em diferentes cidades americanas, estabelecimentos começaram a vender a bebida como um substituto mais nutritivo para o chá verde ou o café, por exemplo. A rede americana de carnes Belcampo parece ter encontrado um destino lucrativo para os ossos que sobram de sua produção: nas lojas da empresa, espalhadas por cidades da Califórnia, cada copo de caldo sai por 3,50 dólares (cerca de 9 reais).

“Todos os chefs sabem como fazer o caldo, todos o utilizam como ingrediente, mas ninguém nunca pensou que poderia vender isso”, disse, em entrevista ao jornal The New York Times, o chef Marco Canora. Adepto da dieta paleolítica, ele é dono do Brodo, pequeno restaurante em East Village, Nova York, que serve caldos de osso de peru, frango e carne bovina.

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Especialistas em nutrição, embora assumam que o caldo de ossos de animais tem seu valor nutricional, refutam a ideia de tratar-se de um “superalimento”. “Mas, sem dúvidas, é uma boa opção de sopa para dias frios”, disse Lisa Young, nutricionista da Universidade de Nova York, em entrevista ao Huffington Post dos Estados Unidos.

(Da redação de VEJA.com)

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