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Nascidos por reprodução assistida chegam a 5 milhões

Dados foram calculados para uma apresentação do Comitê Internacional para Monitoramento de Tecnologias de Reprodução Assistida

Por Da Redação
2 jul 2012, 21h01
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  • O número de bebês nascidos por reprodução assistida chegou a 5 milhões desde 1978, quando nasceu o primeiro bebê de proveta, a inglesa Louise Brown. Os dados do levantamento mundial serão apresentados nesta semana durante o Encontro Anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE, sigla em inglês), que teve início neste domingo em Istambul, na Turquia.

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    Os dados foram calculados para uma apresentação do Comitê Internacional para Monitoramento de Tecnologias de Reprodução Assistida (ICMART). Os dados finais têm como base os números de fertilização in vitro (IVF, sigla em inglês) e de ciclos de tratamento de microinjeção intracitoplasmática (ICSI, sigla em inglês, é a injeção de um espermatozoide dentro do óvulo) registrados no mundo até 2008 – com estimativa também para os três anos posteriores a essa data.

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    “Isso significa que a tecnologia tem sido muito bem sucedida no tratamento de pacientes inférteis”, diz David Adamson, presidente do ICMART. De acordo com o especialista, a tecnologia para fertilização in vitro melhorou muito nos últimos anos. “As maiores barreiras de acesso às técnicas são econômicas ou sociais”, diz Adamson.

    Segundo os dados, os dois países mais ativos são Estados Unidos e Japão, mas a região mais ativa, de longe, é a Europa. Atualmente, nascem a cada ano cerca de 350.000 bebês por reprodução assistida.

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    Fertilização arte (VEJA)
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    Europa – O dado europeu mais recente que será apresentado no Congresso é de 2009, e mostra que a demanda por tratamento continua a crescer – de 532.260 em 2008 para 537.287 em 2009. A média de disponibilidade de tecnologia para reprodução assistida na Europa está perto de 1.000 ciclos por milhão de habitantes. Isso varia, no entanto, entre os países e depende muito das políticas de financiamento locais. A disponibilidade na Europa é maior do que nos EUA, mas menor do que na Austrália.

    Anna Pia Ferraretti, presidente do Consórcio para Monitoramento de IVF do Congresso, disse que a necessidade global de tecnologias para a reprodução assistida está estimada para ser de, ao menos, 1.500 ciclos por milhão de habitantes por ano. Isso é visto na Dinamarca (2.726 ciclos/milhão), Bélgica (2.562), República Tcheca (1.851), Eslovênia (1.840), Suécia (1.800), Finlândia (1.701) e Noruega (1.780).

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    As taxas de sucesso de um único ciclo de tratamento de IVF e ICSI – dados relativos a 2008 – aparentam ter estabilizado num índice de gravidez de cerca de 30% por embrião transferido. De acordo com Ferraretti, houve uma redução significativa no número de embriões transferidos. “A tendência geral na Europa de transferir menos embriões continua. Descobrimos que, em 2009, comparado com anos anteriores, foram realizados mais procedimentos com menos de três embriões ou com apenas um. Como resultado, os casos de trigêmeos caíram para menos de 1% e, pela primeira vez, os índices de gêmeos ficaram abaixo de 20% (19,6%).”

    Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre a reprodução assistida:

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    Vídeo Renato Fraietta

    Médico urologista com especialização em reprodução humana. Coordenador do Setor Integrado de Reprodução Humana da Unifesp, chefia uma equipe que atende 1.000 casais e realiza cerca de 500 ciclos de fertilização in vitro anualmente. Vídeo Renato Fraietta

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    *O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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