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Musculação é melhor que aeróbico para o coração, aponta estudo

Já a combinação de atividades aeróbicas e treinos de força traz resultados ainda melhores, pois beneficia a saúde como um todo

Por Da Redação
Atualizado em 21 nov 2018, 19h18 - Publicado em 20 nov 2018, 17h56
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  • Exercícios que demandam mais força, como levantamento de peso e treinamento de resistência, são melhores para a saúde cardíaca do que as atividades aeróbicas, como natação, bicicleta, corrida ou caminhada. A conclusão é de estudo realizado por pesquisadores da Universidade St. George, em Granada.

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    Para chegar aos novos resultados, os pesquisadores analisaram os dados de 4.086 pessoas coletados através do Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição entre 2005 e 2006. As informações utilizadas revelaram a presença — ou ausência — de fatores de risco pra doenças cardiovasculares, incluindo pressão alta, excesso de peso, colesterol alto e diabetes, além de mostrar a frequência e tipo de atividade física realizada (estática ou dinâmica) pelos participantes. Os cientistas ainda fizeram ajustes para sexo, etnia, tabagismo e idade — item que determinou os grupos etários envolvidos na pesquisa. 

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    A análise revelou que 36% dos participantes jovens (entre 21 e 44 anos) optavam por treinos de resistência (como musculação ou funcional), enquanto 28% preferiam treinos aeróbicos. Já no grupo mais velho (acima dos 45 anos), 25% praticavam a modalidade treinamentos de força, enquanto 21% faziam exercícios mais dinâmicos.

    Ao verificar os riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a equipe descobriu que fazer qualquer tipo de  exercício reduzia de 30% a 70% a probabilidade de ocorrência desses problemas. Mas os melhores resultados apareceram em indivíduos jovens que tinham preferência por exercícios de resistência.

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    “Um fato interessante é que ambas as modalidades são quase tão populares entre pessoas jovens quanto entre pessoas mais velhas. Acredito que isso permite aos médicos aconselharem seus pacientes mais velhos a frequentarem a academia”, disse Maia P. Smith, uma das autoras do estudo.

    Para melhores resultados, os pesquisadores recomendam a combinação dos dois tipos de atividade física. O Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos (NIA, na sigla em inglês) faz recomendação semelhante, indicando outras modalidades de exercício que melhoram a saúde geral, incluindo atividades de equilíbrio e flexibilidade, como ioga e pilates.

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    Quando combinados, esses exercícios proporcionam fortalecimento da musculatura, melhoram a respiração e a frequência cardíaca, reduzem o risco de quedas e aumentam a elasticidade do corpo, especialmente para pessoas acima dos 45 anos.

    Atividades estáticas versus dinâmicas

    Atividades estáticas são aquelas realizadas na mesma posição, ou seja, em que a pessoa não sai do lugar, como flexões, levantamento de peso, treinos de resistência (ou de força) e aparelhos de ginástica que trabalham conjunto de músculos específicos, como membros inferiores e superiores.

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    Já os dinâmicos exigem maior movimentação do corpo e maior controle da respiração, a exemplo de caminhadas (mais ou menos intensas), hidroginástica, corrida e ciclismo (leve ou moderado) e esportes como futebol, vôlei, tênis, etc. Qualquer que seja a escolha, o importante é fazê-los respeitando os limites do corpo para evitar prejuízos.

    Quantidade de exercício

    De acordo com a Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), os indivíduos adultos devem se exercitar pelo menos 150 minutos por semana, com atividades de intensidade moderada, como ciclismo e dança, ou 75 minutos semanais de exercícios intensos, como natação e corrida, por exemplo.

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    Além disso, a entidade recomenda dividir a atividade física ao longo da semana e não fazer tudo no mesmo dia. Sessões mais longas devem ser intervaladas com momentos de descanso. Para quem busca benefícios ainda maiores, o tempo pode ser aumentado para 300 minutos de exercício por semana.

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