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Mulheres são a maioria dos pacientes submetidos a quimioterapia em hospital de SP

Em 2012, 62% dos pacientes tratados no Hospital A. C. Camargo eram do sexo feminino — entre as mulheres, um terço tinha menos do que 50 anos

Por Da Redação
21 fev 2013, 15h37
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  • Um levantamento feito pelo Hospital A. C. Camargo – centro de referência em tratamento de câncer no país – com todos os pacientes submetidos a sessões de quimioterapia nas unidades de São Paulo e de Santo André em 2012 mostrou que a maioria (62%) das 4.456 pessoas que receberam o tratamento era do sexo feminino. Segundo o estudo, o câncer de mama foi o tipo da doença mais tratado com quimioterapia no hospital no ano passado, correspondendo a 41% entre os tumores mais comuns – tanto entre homens, quanto entre mulheres.

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    Depois do tumor de mama, os cânceres mais prevalentes foram o do aparelho digestivo (24%), em órgãos genitais masculinos (12%), o melanoma e outros tumores malignos da pele (8%), o de pulmão (6%), em órgãos genitais femininos (5%) e do trato urinário (3%). Além disso, 10% de todos os pacientes que passaram por sessões de quimioterapia no Hospital A. C. Camargo em 2012 apresentavam algum câncer causado por fator hereditário.

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    Faixa etária – Os dados do hospital ainda revelam que, apesar de o câncer ser uma doença associada ao envelhecimento, também pode acometer um grande número de pessoas jovens, especialmente as do sexo feminino. De acordo com o levantamento, quase uma em cada três mulheres (31%) submetidas à quimioterapia no hospital em 2012 tinham menos do que 50 anos – uma prevalência menor do que a entre os homens, que foi de 23%. Por outro lado, mais da metade (54%) dos homens submetidos às sessões de quimioterapia no ano passado tinham mais do que 61 anos.

    De acordo com Marcello Fanelli, diretor de oncologia clínica do Hospital A. C. Camargo, é preciso tomar cuidado na hora de interpretar esses dados, já que eles não refletem um quadro nacional, mas sim uma realidade específica, que é a do hospital. “O A. C. Camargo é um centro de referência que recebe, por exemplo, muitos casos de câncer de mama, e isso acaba colocando mais mulheres no cenário do hospital. Mas isso não significa que, no Brasil, mais mulheres vêm recebendo quimioterapia”, disse o médico ao site de VEJA.

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