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Mulher usa fita crepe para fechar o olho após plástica mal feita

Após se submeter a uma cirurgia malsucedida nas pálpebras, a britânica Dawn Knight passou a usar uma fita adesiva para conseguir dormir

Por Da redação
10 out 2016, 15h39

A britânica Dawn Knigh precisa usar fita crepe para fechar um dos olhos na hora de dormir e tem de acordar a cada duas horas para aplicar colírio. Essa passou a ser sua vida após uma cirurgia plástica malsucedida nas pálpebras. De acordo com informações da BBC Brasil, Dawn teme perder a visão.

A britânica conta que decidiu se submeter ao procedimento porque tinha pele demais nas pálpebras e  se sentia incomodada com sua aparência por causa do problema. “As dobras da pele entravam na minha linha de visão”, diz ela à BBC.

Mas a cirurgia, de caráter cosmético, teve um impacto devastador em sua vida. “Removeram muita pele da minha pálpebra inferior. Agora eu tenho uma condição médica chamada lagoftalmo, que é a incapacidade de fechar os olhos para dormir. Minha vida agora se resume ao alarme do meu telefone, que toca a cada duas horas para eu colocar colírio, e, durante a noite, colocar fita adesiva no olho esquerdo e passar gel.”, explica.

A operação ocorreu em 2012 e na época a britânica não conseguiu obter muitas informações sobre o cirurgião antes do procedimento. Ela afirma também que não foi alertada sobre os riscos envolvidos. “Eu tenho tanta raiva hoje quanto tinha há quatro anos. Faço terapia, sofro de ansiedade.”

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Campanha

Por essas e outras histórias, o Colégio Real de Cirurgiões da Grã-Bretanha lançou uma campanha na última semana para orientar a população sobre os riscos de fazer cirurgia plástica com médicos pouco preparados.

“Atualmente, qualquer médico pode fazer cirurgia plástica. É importante que ofereçamos aos pacientes as informações corretas, os riscos dos procedimentos e que identifiquemos os cirurgiões certificados”, afirma Stephen Cannon, do Colégio Real de Cirurgiões.

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Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2015 foram realizadas 1,5 milhão de procedimentos no país – 900.000 delas com fins estéticos e 600.000 reparadoras. De acordo com a entidade, não há dados específicos sobre erros em procedimentos no Brasil. Porém, estima-se que 12.000 médicos realizem essas cirurgias por motivos financeiros, mesmo não sendo especialistas em plásticas.

Antes de realizar qualquer procedimento a sociedade orienta os pacientes consultarem a aptidão do médico no site da entidade.

Reunir essas informações pode ser fundamental para evitar problemas como o de Knight, que, além do grande incômodo atual, teme perder a visão.

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