O número de óbitos de crianças de até 10 anos, causados por acidentes domésticos, apresentou uma redução de 31% no Brasil na última década. O número caiu de 868 em 2000 para 595 em 2010. A quantidade de internações de crianças por essas causas também foi reduzida. Em 2010, foram 11,6 mil internações, e, em 2001, 10,2 mil.
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais causas dessas mortes foram riscos à respiração (42,3%), como sufocação na cama e asfixia com alimentos, seguidos por afogamentos (28,2%) e exposição à fumaça e ao fogo (10,7%).
A faixa etária mais atingida é a de crianças menores de um ano. Em 2000, foram 376 mortes em crianças dessa faixa, contra 253 em 2010.
Prevenção – Para o Ministério da Saúde, essa redução se deve ao investimento, desde 2001, na Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências, que envolve ações de vigilância e prevenção de acidentes. Além disso, a agilidade no atendimento também impacta esses resultados. As Unidades de Pronto Atendimento (UPA), por exemplo, funcionam 24 horas por dia, e resolvem a maior parte dos casos sem necessidade de encaminhamento dos pacientes ao pronto-socorro hospitalar, reduzindo filas.