Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministério da Saúde confirma nova doença transmitida pelo mosquito da dengue

Transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue, o vírus zika já infectou 16 pessoas em dois Estados brasileiros -- Rio Grande do Norte e Bahia. Os sintomas da doença são dores nas articulações, no corpo e na cabeça, febre, náuseas e diarreia

Por Da Redação
14 Maio 2015, 15h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério da Saúde confirmou hoje a circulação de um novo vírus no país — o zika. Até agora, há dezesseis casos de infecção causados pelo agente. Transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito da dengue, da chicungunya e da febre amarela, a doença causa dores nas articulações, no corpo e na cabeça, febre, náuseas e diarreia. Há algumas peculiaridades da infeção pelo zika, porém: o doente sofre de fotofobia, conjuntivite e erupções na pele. De acordo com especialistas, a infecção causada pelo zika é mais branda em relação a dengue e a chikungunya — não há registro de morte.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Dengue: um desafio há 25 anos

    Brasil registra 828 casos de Febre Chikungunya

    Publicidade

    Os primeiros sintomas da infecção pelo zika aparecem entre três a doze dias após a picada do mosquito e duram de quatro dias a uma semana. Ainda não se sabe como o vírus, originário da África, chegou ao Brasil. Mas os pesquisadores acreditam que ele tenha chegado ao país por meio de turistas durante a Copa do Mundo.

    Continua após a publicidade

    Perigo de coinfecção – Segundo a virologista Claudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas do Paraná, é fundamental agora investigar o impacto da coinfecção entre o Zika, o vírus da dengue e vírus chikungunya. “Não temos ainda como medir as consequências da coinfecção ou de infecções sucessivas dos três vírus em um mesmo paciente”, explicou.

    Publicidade

    Os casos do Rio Grande do Norte já haviam sido analisados e confirmados por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Paraná. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) havia enviado para a fundação 21 amostras suspeitas de Natal. Destas, oito foram confirmadas. Na Bahia, houve a confirmação de mais oito pessoas infectadas pelo zika no município de Camaçari.

    Tratamento – Assim como as outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o tratamento da febre zika é sintomático e baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) para febre e dor. Assim como na dengue, não é indicado o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) e medicamentos anti-inflamatórios devido ao alto risco de complicações hemorrágicas.

    Publicidade

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.