Médicos são acusados de tráfico de órgãos
Brasileiros e romenos receberiam 6.000 dólares em média por seus rins
Cinco médicos sul-africanos são acusados de realizar transplantes ilegais de rins em pacientes israelenses, com órgãos comprados de brasileiros e romenos. O jornal The Star destacou que também foram indiciados Richard Friedland, diretor do principal hospital privado do grupo Netcare, e o St Augustine Hospital de Durban, onde, segundo a acusação, aconteceram 109 operações ilegais entre 2001 e 2003.
“Os rins procediam inicialmente de cidadãos israelenses, mas depois foram recrutados cidadãos romenos e brasileiros, cujos rins eram muito mais baratos”, afirma a acusação, reproduzida pela imprensa. Os israelenses recebiam em média 20.000 dólares por seus rins, enquanto brasileiros e romenos vendiam os órgãos por 6.000 dólares em média.
O grupo Netcare negou ter atuado de forma incorreta e informou que pretende apresentar sua defesa no tribunal. O julgamento pode começar em novembro.
(Com agência France-Presse)