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Médicos discordam do diagnóstico de câncer de mama em 25% dos casos

Estudo comparou opinião dos médicos que detectaram os casos com a de um grupo de especialistas

Por Da Redação
19 mar 2015, 16h48
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  • Um novo estudo mostra que nem sempre os médicos concordam com os resultados de biópsias para câncer de mama. Publicada na terça-feira no periódico Jama, a pesquisa revela que os médicos que detectam o problema inicialmente só concordam em 75% das vezes com especialistas que não estão ligados ao caso.

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    Conheça a pesquisa

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    No estudo, 115 patologistas – médicos que analisam exames e diagnosticam o câncer – dos EUA avaliaram imagens de 240 biópsias de câncer de mama e fizeram diagnósticos. Suas respostas foram confrontadas com as de um grupo de referência, formado por três especialistas no assunto, que determinaram as análises corretas.

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    Quando se tratava de um câncer invasivo, aquele que já atinge outras camadas celulares do órgão afetado e tem capacidade de se disseminar para outras partes do corpo, houve um bom consenso: os patologistas concordaram com o diagnóstico determinado pelos especialistas em 96% dos casos. Quando se tratava de biópsias não cancerígenas, a concordância caiu para 87% dos casos.

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    Casos complexos – Em situações de diagnóstico mais complexo, como atipia, quando as células são anormais mas não cancerosas, os patologistas e o painel de referência só entraram em consenso em 48% dos casos. No caso do chamado carcinoma ductal in situ (CDIS), quando as células anormais ficam dentro dos ductos das mamas, o veredito dos médicos foi o mesmo em 84% das vezes. Na totalidade dos casos, a porcentagem de concordância foi de 75%.

    O índice de discordância foi maior em biópsias de mulheres com maior densidade mamária. O estudo não analisou o impacto clínico de diagnósticos incorretos, mas as descobertas levantaram preocupações quanto a um diagnóstico superestimado do câncer, assim como a perda de oportunidades de identificá-lo precocemente.

    (Da redação)

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