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Mamógrafos terão de passar por controle de qualidade

Auditoria aponta que 15% dos mamógrafos do SUS estavam sem uso; dos 1.514 aparelhos existentes, 419 estavam quebrados

Por Da Redação
4 nov 2011, 06h15
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  • Os mamógrafos espalhados por clínicas públicas do país terão de passar por controle de qualidade. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, uma regulamentação sobre assunto deverá ser colocada em consulta pública na próxima sexta-feira. “Atualmente, esse controle não é feito”, disse. O texto com as novas regras foi preparado por um comitê de especialistas e por representantes dos conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde. As novas regras integram um pacote de medidas que o governo estuda para melhorar o acesso a serviços de diagnóstico.

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    Auditoria feita este ano revelou que 15% dos mamógrafos do Sistema Único de Saúde (SUS) estavam sem uso. Dos equipamentos em funcionamento, 44% estavam concentrados no Sudeste. Dos 1.514 aparelhos existentes, 419 estavam quebrados, atuando com baixa produtividade ou com defeitos.

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    Prevenção – O diagnóstico precoce do câncer de mama é considerado essencial para o sucesso do tratamento. A recomendação é de que mulheres a partir dos 50 anos realizem o exame a cada dois anos. O câncer de mama é o segundo em incidência entre mulheres. As taxas de mortalidade são elevadas: 40% – um porcentual atribuído, principalmente ao diagnóstico tardio da doença no país. “Temos muito o que melhorar”, assegurou Padilha.

    Para facilitar o acesso das mulheres a exames, o governo está orientando estados a melhorar os serviços de manutenção dos aparelhos. “Esse trabalho tem de ser permanente”, disse o ministro. O governo quer ainda incentivar cursos de capacitação de técnicos – que, segundo o ministro, são parte importante na qualidade do resultado do exame. “Quando a paciente não é posicionada de forma adequada, a nitidez do exame é prejudicada”.

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    (Com Agência Estado)

    Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre o câncer de mama:

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    Dr. Antonio Wolff

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    O oncologista Antonio Wolff é especialista em câncer de mama. Está começando um projeto de pesquisa com 8.000 mulheres, que fará testes com dois remédios – trastuzumabe e lapatinibe. Os primeiros resultados deverão começar a aparecer em dois anos.

    Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Wolff é pesquisador da Universidade Johns Hopkins há doze anos. Ali, atende pacientes duas vezes por semana e estuda, faz pesquisas, dá palestras. Seu foco é no que pode ser feito para melhorar a vida do paciente.

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    Prevenção Quais são os sintomas do câncer de mama? O autoexame é eficaz?

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    Há alguma mudança em hábitos de vida que previnem o câncer de mama?

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    A mastectomia preventiva é válida como prevenção? Quais são os critérios que devem ser levados em conta antes de se submeter a uma cirurgia do tipo?

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    É verdade que alguns hormônios podem estimular o crescimento de tumores? Quais são as consequências disso para o cotidiano das mulheres, que deixam de fazer reposição hormonal?

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    Qual a necessidade de fazer mamografia? Porque ainda não inventaram um método melhor, menos doloroso?

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    Tratamento O citrato de tamoxifeno é um remédio ainda utilizado nos EUA?

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    É verdade que a radioterapia pode não ajudar em nada – e até prejudicar?

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    Por que medicamentos iguais não funcionam da mesma forma para todas as pessoas?

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    Qual o risco do câncer voltar mais forte e em outros lugares do corpo após o término do tratamento?

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    Existem medicamentos para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia?

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    Perguntas gerais Por que o câncer de mama é menos frequente nos homens?

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    Há registros de doentes que se curaram por completo após uma metástase e é possível uma sobrevida acima de cinco anos?

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    É possível participar das pesquisas conduzidas na Universidade Johns Hopkins?

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    Quais as probabilidades dos filhos de uma pessoa com câncer também desenvolverem a doença? E o que fazer para evitar?

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    Quais as chances de ter uma vida normal após o câncer?

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