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Maior estudo para desvendar o segredo da longevidade é lançado

O SuperAgers Family Study busca coletar amostras de DNA e históricos de saúde de até 10 mil pessoas que comemoraram 95 anos ou mais

Por Diego Alejandro
Atualizado em 17 nov 2022, 15h19 - Publicado em 17 nov 2022, 15h19

Décadas de pesquisa serão auxiliadas pelos resultados de um estudo lançado nesta quinta-feira, 17, o mais ambicioso já realizado para descobrir e compreender os mistérios genéticos e biológicos da longevidade excepcional e envelhecimento saudável. O projeto de pesquisa SuperAgers Family Study, busca coletar amostras de DNA e históricos de saúde de até 10 mil pessoas que comemoraram 95 anos ou mais e de seus filhos.

“Acumular um conjunto informação dessa magnitude permite a identificação de fatores genéticos, biológicos e comportamentais que afetam o envelhecimento e suas doenças relacionadas, trazendo benefícios imediatos e significativos para a legião de cientistas que trabalham hoje”, disse Nir Barzilai, diretor científico da Federação Americana para Pesquisa do Envelhecimento, que lidera a investigação ao longo de vários anos. 

A principal hipótese subjacente, que baseou o estudo, é que a maneira mais promissora de obter conhecimento sobre o envelhecimento saudável é olhar para aqueles que viveram até os 95 anos. Embora apenas cerca de uma em cada mil pessoas nos Estados Unidos tenha feito isso e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estime que apenas 0,42% da população brasileira tenha mais de 90 anos, estudos anteriores sobre faixa etária (e centenários) apontaram a existência de impulsionadores genéticos para o envelhecimento mais lento, o que poderia ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos.

A quantidade de dados sobre os “superidosos” é relativamente pequena, mas o projeto uma enorme promessa pelo seu potencial de fornecer insights que influenciarão a geroterapêutica e a gerociência futuras.

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E as consequências não são apenas imediatas. A crença é de que esse tesouro de informações também será preservado em um biobanco e disponibilizado por décadas para ajudar aqueles que trabalham na prevenção e tratamento das doenças do envelhecimento.

O recrutamento ativo de voluntários está começando agora. Os possíveis participantes (qualquer pessoa que tenha completado 95 anos e seus filhos) são convidados online a preencher um histórico de saúde, histórico familiar e perfil demográfico. Os elegíveis receberão um kit de coleta de amostras biológicas pelo correio para depois retornar uma pequena amostra de saliva à faculdade americana Albert Einstein, que armazenará e processará o DNA de cada participante.

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